Temer veta anistia às multas da greve dos caminhoneiros
'Perdão' havia sido aprovado em julho pelo Senado, mas governo demonstrava interesse em vetá-lo por suspeitar que paralisação era locaute
![Caminhoneiros bloqueiam a rodovia Régis Bittencourt, na altura da cidade de Embu das Artes (SP), durante o quinto dia da greve dos caminhoneiros - 25/05/2018](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/05/brasil-greve-caminhoneiros-20180525-0036-copy.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
A lei do tabelamento de fretes sancionada nesta quinta-feira (9) pelo presidente Michel Temer não inclui a anistia às multas aplicadas aos caminhoneiros e empresas de transporte que não retiraram seus veículos das estradas entre 21 de maio e 4 de junho de 2018, durante a greve. O “perdão” havia sido aprovado em julho pelo Senado.
Em entrevista concedida no mês passado, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, adiantou a possibilidade de Temer vetar a anistia. “Existem diversos processos tramitando na Polícia Federal que nos trazem ainda maior convicção de que foi praticado, sim, o locaute, durante aquele movimento”, destacou.
A tabela de preços do frete fez parte do acordo do governo para encerrar a paralisação dos caminhoneiros.
Questionado sobre o veto, o Palácio do Planalto não se manifestou até o momento.