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Taxa de câmbio ditará comércio de etanol brasileiro, diz Cargill

Por Da Redação
5 fev 2012, 10h58

A taxa de câmbio do Brasil em relação ao dólar será um importante direcionador das vendas do etanol brasileiro, afirmou neste domingo Paul Conway, vice-presidente da Cargill.

“Muito disso (competitividade) está atrelado à taxa de câmbio”, afirmou Conway durante uma sessão de perguntas e respostas na conferência de açúcar Kingsman Dubai, que vai até o dia 7 de fevereiro.

O Brasil, maior produtor mundial de açúcar, tem uma indústria de etanol bem desenvolvida e usa cana de açúcar como matéria-prima. O etanol norte-americano geralmente usa milho.

“Com uma taxa de câmbio que varia de 1,65 reais a 1,90 reais o dólar, o etanol norte-americano é importado para o Brasil”, disse Conway. “Se o real for a 2,20 reais em relação ao dólar, seria uma história diferente”, acrescentou, sugerindo que o Brasil exportaria mais etanol com essa taxa de câmbio.

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EXCEDENTE EM QUEDA

O gerente geral da Cargill para o açúcar branco, Bas van Goor, afirmou neste domingo que o excedente mundial de açúcar deve diminuir no biênio 2012/2013.

“É o cenário mais provável”, afirmou ele à Reuters durante a conferência Kingsman Dubai, embora não tenha dado números.

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O excedente mundial de açúcar deve cair a mais da metade durante a próxima temporada, e os preços tendem a ceder no fim do ano, de acordo com pesquisa da Reuters feita com 17 analistas e emitida em 23 de janeiro.

De acordo com a mediana de previsões da pesquisa, o excedente ficará em 7,97 milhões de toneladas em 2011/2012, mas cairá para 3,2 milhões na temporada seguinte.

A questão primordial para o comércio mundial de açúcar em 2012 será se a produção de cana no Brasil conseguirá se recuperar, além de quando e quanto da cana brasileira será destinada à produção de etanol, em vez de açúcar. Também deverá influenciar o perfil de exportações da segunda maior produtora do mundo, a Índia.

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(Reportagem de David Brough)

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