Tarifas e horário de verão distraem investidores em dia de agenda fraca
Abertura de mercado: O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, concederá entrevista sobre medidas para ajudar no enfrentamento da crise energética

O mercado financeiro global tem um dia sem dados econômicos para se basear. E, nisso, os futuros americanos ficam em cima do muro neste começo de quarta-feira, com S&P 500 e Nasdaq levemente em alta, e o Dow Jones em leve baixa.
Ontem, Donald Trump afirmou em entrevista à Bloomberg que a sua palavra preferida é “tarifa” , em uma referência ao norte de seu programa econômico caso vença a corrida à Casa Branca. Elevação de tarifas é o oposto de livre-comércio, um conceito caro aos mercados financeiros. Ainda assim, o impacto da entrevista sobre as bolsas ainda é pouco expressivo.
Na Europa, investidores vivem a expectativa sobre o novo corte de juros na Zona do Euro, que deve ser anunciado amanhã, com as bolsas predominantemente em baixa. Quem destoa da tendência é o londrino FTSE. Por lá, a inflação desacelerou para 1,7% em setembro, abaixo dos 1,9% projetados por analistas, em um sinal de que os preços voltaram a patamares controlados.
No Brasil, o receio de que o corte de gastos planejado pelo governo seja pouco ambicioso elevou o risco fiscal e derrubou o Ibovespa. Esse tem sido o tema predominante na Faria Lima.
Mas, nesta quarta, a atenção está na coletiva que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, concederá sobre a possível volta do horário de verão para ajudar no enfrentamento da crise energética.
Agenda do dia
11h30: Lula recebe Febraban, Bradesco, Itaú, Santander, BTG e Safra
13h30: Coletiva sobre horário de verão com o ministro Alexandre Silveira
14h30: BC publica Fluxo cambial semanal
14h30: CMO se reúne para discutir execução de emendas
15h40: Lagarde (BCE) discursa em evento
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