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Tarifaço teria impacto de até R$ 4,3 bilhões para exportadores de suco de laranja, diz associação

Aumento de tributos pagos por vendas aos EUA seria de 456%

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 jul 2025, 16h28 - Publicado em 29 jul 2025, 12h28

As empresas exportadoras de suco de laranja brasileiro podem sofrer um impacto negativo de até 792 milhões de dólares — cerca de 4,3 bilhões de reais — ao ano se o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil se confirmar. A estimativa foi divulgada pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR) nesta terça-feira, 29. O número leva em conta a sobretaxa de 50% aos produtos brasileiros anunciada pelo presidente americano, Donald Trump, somada à alíquota mínima de 10% divulgada em abril.

O impacto bilionário consiste no total de tributos que seriam pagos pelas exportações que têm os EUA como destino. Na última safra do setor, cerca de 142 milhões de dólares em impostos foram pagos, de modo que o aumento seria de 456% na hipótese do tarifaço tal como anunciado por Trump.

Considerando os principais mercados globais onde os exportadores de suco de laranja atuam, não apenas os EUA, o total de tributos pagos pelo setor ficaria em 1,3 bilhão de dólares — cerca de 7,25 bilhões de reais — ao ano com o tarifaço. Atualmente, esse número está em 393,6 milhões de dólares. Nesse recorte geral, que inclui vendas para Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Japão, China, Reino Unido, Noruega, Suíça e Rússia, o aumento de tributos seria de 230%.

Na safra encerrada em junho deste ano, os EUA foram o país que mais comprou suco brasileiro, com 41,7% de participação. Foram exportadas mais de 307 toneladas, com receita total de 1,31 bilhão de dólares — cerca de 7,3 bilhões de reais — segundo dados compilados pela CitrusBR. Ou seja, caso o tarifaço de Trump se confirme a partir de 1o de agosto, o total de impostos a ser pago anualmente pelo setor seria próximo de toda a sua receita com os EUA. “Não há, no curto prazo, mercados com capacidade de absorver esse volume adicional, o que pode colocar o setor em posição delicada”, diz a nota da CitrusBR.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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