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SUMMIT-Itaú: Brasil entra em fase de crescimento menor do crédito

Por Da Redação
28 Maio 2012, 19h15

Por Aluísio Alves e Guillermo Parra-Bernal

SÃO PAULO, 28 Mai (Reuters) – O mercado de crédito no Brasil entrou numa fase de crescimento mais moderado, que nos próximos anos deve ficar na faixa de 15 a 20 por cento, segundo o presidente-executivo do Itaú Unibanco.

Com o ciclo de expansão acelerada de concessão de financiamento ao consumo dando sinais de fadiga, o crescimento agora deve ser liderado por empréstimos para empresas e para o setor imobiliário, que deve ser a próxima onda no setor.

“A expansão daqui pra frente deve se dar de forma mais lenta”, disse nesta segunda-feira Roberto Setubal, em entrevista durante o Reuters Latin American Investment Summit. “Árvores não crescem até o céu.”

Ao mesmo tempo, os níveis de inadimplência devem cair em relação aos atuais, uma vez que os bancos no país passam a se concentrar em linhas mais seguras, com colaterais, como para compra de imóveis. Além disso, mesmo que a taxa básica de juro Selic volte a subir mais adiante, não deve mais retomar o patamar de dois dígitos.

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Para Setubal, o aumento recente dos calotes reflete a “empolgação” dos bancos no final de 2010 -ano em que a economia doméstica cresceu 7,5 por cento-, especialmente nos empréstimos para a compra de atutomóveis.

Para o executivo, a tendência de juros menores por um lado reduzirá os custos de capital do banco, mas também provocará uma queda da rentabilidade da instituição.

EXPANSÃO INTERNACIONAL

O executivo disse também que o Itaú Unibanco segue perseguindo sua estratégia de crescer internacionalmente, mas que os alvos potenciais na América Latina estão muito caros.

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“Vejo dificuldade de entrar nesses mercados agora, porque estão com preços muito altos”, afirmou, referindo-se a países como Colômbia, Peru e Chile. O banco também tem pretensões de entrar no varejo bancário no México e nos Estados Unidos.

REDECARD

Setubal disse ainda esperar que o segundo laudo de avaliação da Redecard aprovado por minoritários há cerca de 10 dias, no âmbito da Oferta Pública de Aquisição (OPA) feita pelo banco para fechar o capital da companhia, confirme os valores do primeiro, que lastreou a oferta de 35 reais por ação.

Ele reafirmou a intenção de renegociar contratos com a Redecard, caso a OPA fracasse, mas admitiu não enxergar compradores potenciais para o controle da companhia, pelo menos nos níveis de preços oferecidos pelo Itaú na operação.

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(Reportagem adicional de Esteban Israel)

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