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Setor de serviços interrompe sequência de altas e recua 0,9% em fevereiro

Segmento vinha de três aumentos consecutivos. Resultado veio abaixo da estimativa do mercado, que esperava um avanço de 0,2% no período

Por Larissa Quintino Atualizado em 12 abr 2024, 12h28 - Publicado em 12 abr 2024, 09h27

O volume de serviços prestados no país recuou 0,9% na passagem de janeiro para fevereiro de 2024. O resultado chega após três meses de alta (novembro e dezembro de 2023 e janeiro de 2024), período em que registrou 1,5% de expansão. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira, 12, pelo IBGE.

O resultado veio abaixo do consenso do  mercado, que esperava um crescimento de 0,2% na passagem do mês. Os serviços são o maior setor do PIB, e o desempenho desse segmento é fundamental para os resultados da economia brasileira.

No acumulado do primeiro bimestre de 2024, o volume de serviços cresceu 3,3% frente ao mesmo período do ano passado. O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 2,2%.

Quatro das cinco atividades investigadas na PMS tiveram queda no volume em fevereiro. De acordo com Luiz Almeida, analista da pesquisa, o resultado é fruto de um movimento de compensação após meses de alta. “É uma descontinuação dos ganhos anteriores. Como observamos, por exemplo, na atividade de profissionais, administrativos e complementares”, afirma. O grupo caiu 1,9% em fevereiro após uma alta em janeiro impactada principalmente pelo pagamento de precatórios, que influenciou nas atividades jurídicas. “Como não houve essa receita em fevereiro, acontece esse retorno ao patamar anterior”, explica. Os serviços de aluguel de máquinas e de locação de automóveis também contribuíram para a queda no grupo.

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Outra importante retração foi do setor de informação e comunicação (-1,5%), que perdeu parte do ganho de 3,6% dos últimos quatro meses. “Nesse caso, as principais influências vieram de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet, e de edição integrada à impressão de livros, que, com o fim da preparação para o início do ano letivo, mostrou um arrefecimento do mercado”, justifica o pesquisador.

As outras atividades com recuo em fevereiro foram transportes (-0,9%) e outros serviços (-1,0%). Apenas serviços prestados às famílias  — categoria em que se encontram restaurantes e hotéis, por exemplo — registraram variação positiva, de 0,4%, o que não recupera a queda de 2,9% em janeiro. “Importante lembrar que este setor foi o último a se recuperar da pandemia. A queda em janeiro havia colocado o setor abaixo do nível pré-pandemia. Com essa leve recuperação, ele volta a ficar acima, mas apenas 0,2%”, diz Luiz Almeida.

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