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Setor aéreo volta a decolar, mas aumenta transtorno aos passageiros

O número de passageiros saltou de 9,4 milhões para 17,3 milhões e os atrasos e cancelamentos triplicaram, de 787,7 mil para 2,2 milhões

Por Luana Zanobia Atualizado em 28 abr 2022, 19h02 - Publicado em 28 abr 2022, 11h01

As companhias aéreas voltaram a operar a todo vapor com o fim das restrições de locomoção das pessoas, medida que afetou o setor aéreo nos últimos dois anos devido à crise sanitária de Covid-19.  O setor vivencia agora um aumento no número de passageiros, mas essa movimentação também está vindo acompanhada de enormes transtornos com atrasos e cancelamentos.

O número de passageiros saltou de 9,4 milhões para 17,3 milhões no primeiro trimestre do ano. O aumento de viajantes já reflete também no aumento do lucro das companhias. A Gol reverteu os prejuízos do ano passado, registrando um lucro líquido de 2,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022, segundo relatório de resultado financeiro divulgado nesta quinta-feira, 28.

Mas, a movimentação nos aeroportos também vem acompanhada de atrasos e cancelamentos, que aumentaram de 787,7 mil para 2,2 milhões. O número de atrasos e cancelamentos triplicou e os atrasos superiores a quatro horas aumentaram mais de cinco vezes no mesmo período. A média de passageiros afetados pelo problema é de um em cada oito, segundo dados da AirHelp, empresa líder global na defesa dos passageiros de companhias aéreas.

Em relação aos atrasos, o problema afetou 50,2 mil passageiros (1 em cada 346 passageiros) no primeiro trimestre do ano, contra 8,9 mil passageiros (1 em cada 1055 passageiros) na comparação com o mesmo período do ano passado. Os cancelamentos somaram 357,7 (1 em cada 48) no trimestre, bastante superior aos 126,3 mil (1 em cada 75 passageiros) no primeiro trimestre de 2021.

Esse não é o primeiro estudo que revela que os problemas aumentaram no setor. Um levantamento realizado pelo governo federal sobre o setor aéreo também identificou aumento de reclamações com o cancelamento de voos e reembolsos. A pesquisa, que considerou o período entre 2020 e 2021, mostra que, das 101.661 reclamações contra as três companhias aéreas operantes no Brasil, 38.667 se referiram a dificuldades de reembolso, 20.430 tratavam de cancelamento de voo e outras 11.708 queixas davam conta da ineficácia do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

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