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Serviços evitam queda maior, mas PIB deve perder força, projetam economistas

Maior do PIB, setor de serviços encerrou o segundo trimestre com alta acumulada de 1,1% em relação ao trimestre anterior

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 ago 2025, 11h56 - Publicado em 14 ago 2025, 11h55

O setor de Serviços avançou 0,3% em junho frente a maio, melhor que o esperado pelo mercado.  Mas ainda que tenha crescido 1,1% no segundo trimestre, o maior setor da economia terá peso limitado no resultado geral do período.

Apesar do desempenho positivo, economistas avaliam que a contribuição para o avanço da economia no segundo trimestre deve ser limitada diante da fraqueza observada em indústria e varejo. No primeiro trimestre a economia cresceu 1,4%. Pela ótica da produção, o crescimento da Agropecuária foi destaque (12,2%). Também houve alta nos Serviços (0,3%), enquanto a Indústria (-0,1%) ficou estável.

Rafael Perez, economista da Suno Research, destaca que “apesar do avanço do setor de serviços em junho no mês, observa-se uma moderação na expansão dos diferentes segmentos, à exceção de transportes, sinalizando desaceleração mais ampla da atividade, também visível nos dados de varejo e indústria no segundo trimestre”. Segundo ele, esse quadro leva a “uma perda de ritmo mais acentuada do PIB no segundo trimestre de 2025  em relação ao trimestre anterior, o que adiciona viés de baixa à nossa projeção de crescimento para 2025”.

Claudia Moreno, economista do C6 Bank, reforça que o setor foi decisivo para evitar um resultado pior na atividade. “Com os dados de junho, o setor de serviços encerrou o segundo trimestre com alta acumulada de 1,1% em relação ao trimestre anterior, o que deve contribuir positivamente para o crescimento do PIB. Considerando os desempenhos de outros setores, como indústria e varejo, que ficaram abaixo do esperado, nossa expectativa é de que atividade econômica tenha registrado expansão de 0,2% no período”.

Para os próximos trimestres, a economista vê resiliência do setor, mas com crescimento mais baixo do conjunto da economia: “Ainda que os serviços tenham superado as expectativas, os dados de outros setores indicam que a economia brasileira como um todo está em processo de desaceleração. Nossa expectativa é de que o PIB cresça 2% em 2025 e 1,5% em 2026”.

Na mesma linha, André Valério, do Inter, observa que o resultado agregado “esconde um desempenho fraco generalizado, sugerindo que as condições financeiras mais adversas impactam tanto a demanda quanto a oferta de serviços”. Ele projeta expansão de 0,4% do PIB no segundo trimestre em relação ao primeiro, mas já sinaliza perda de fôlego à frente.

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