Senadoras exigem mudança em reforma para desocupar Mesa
Com a aprovação da emenda proibindo o trabalho das grávidas e lactantes em local insalubre, o texto teria que retornar à Câmara
![Senadores conduzem reunião no escuro após falha da energia do Plenário, em Brasília](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/07/senado-sem-luz-sessap-016.jpg?quality=90&strip=info&w=1125&h=720&crop=1)
As senadoras de oposição que ocupam a Mesa Diretora em protesto contra a votação da reforma trabalhista tentam modificar o texto que vai ao plenário hoje do Senado. O objetivo é acabar com a permissão para trabalho de grávidas e lactantes em local insalubre.
A ideia é aprovar uma emenda vetando essa possibilidade. O plano original do governo era votar a proposta sem alterações no Senado. Com a aprovação da emenda proibindo o trabalho das grávidas e lactantes em local insalubre, o texto teria que retornar à Câmara.
“Isso não atrasa a tramitação. A Câmara não consegue votar uma única mudança em 24 horas? É só um ponto que está sendo alterado”, afirma a senadora Lídice da Mata (PSB-BA).
Segundo ela, se houver acordo para votar essa emenda a ocupação da Mesa Diretora será encerrado e o Senado poderá retomar a análise da reforma trabalhista. “O conjunto de senadores apresentou 789 emendas e nenhuma foi aceita. Não é possível isso.”
Se isso ocorrer, a proposta de reforma trabalhista volta para a Câmara, onde precisa ser aprovado por maioria simples do plenário – metade mais um dos presentes.