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Sem luz em São Paulo: como reclamar e o que o Procon-SP está cobrando da Enel

Procon informou que pediu que a Enel explique qual a sua estrutura de atendimento

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 dez 2025, 10h17 • Atualizado em 12 dez 2025, 12h16
  • O Procon-SP notificou desde quinta-feira, 11, a Enel depois do apagão que atinge vários bairros da capital e da Grande São Paulo há mais de 50 horas. A entidade quer que a empresa explique, de forma clara, qual é a estrutura real de atendimento e qual o plano de contingência para situações como a de agora. O vendaval de quarta-feira derrubou cerca de 400 árvores na cidade.

    Enquanto a Enel afirma um reforço de equipes nas ruas, consumidores relatam demora no retorno da energia, segundo o Procon identificou.  Nesta sexta-feira, 12, 800 mil imóveis ainda permaneciam sem luz, na capital paulista. Segundo a Fecomércio, o prejuízo para o comércio e serviços da cidade ultrapassa 1 bilhão de reais.

    O Procon-SP pede detalhes sobre o reforço no atendimento para registrar reclamações, o plano de resiliência que a empresa costuma mencionar sem nunca abrir os números e as ações emergenciais para comerciantes que lidam com produtos perecíveis, além de clientes que dependem de aparelhos de suporte à vida. A Enel tem seis dias para responder.

    O que fazer para reclamar da falta de energia

    Enquanto a busca por geradores explode em São Paulo, consumidores s preparam para cobrar responsabilidades. O caminho começa na própria Enel. O consumidor precisa registrar a falta de luz, pedir ressarcimento se houver prejuízo e guardar todos os protocolos. Segundo o Procon-SP, fotos ajudam, seja da perda de alimentos, seja de aparelhos queimados.

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    Se a empresa não responder dentro do prazo da Aneel ou der uma solução incompleta, o próximo passo é acionar o Procon-SP. O órgão pode cobrar uma resposta imediata da concessionária e abrir processo para reparação dos danos. Persistindo o problema, o caso vai para a Justiça, onde o consumidor pode pedir indenização por danos materiais e morais, usando notas fiscais, laudos e registros como prova da falha na prestação de um serviço essencial.

    O que diz a Enel

    Questionada pela reportagem, a Enel Distribuição São Paulo informa que a região metropolitana de São Paulo foi atingida por um vendaval considerado histórico pelo Inmet.  A empresa afirma que colocou 1600 equipes na rua para restabelecer o serviço.”De quarta-feira (10.11) para hoje a empresa restabeleceu o fornecimento de energia para cerca de 1,8 milhão de clientes, dos 2,2 milhões afetados por um ciclone extratropical que atingiu a área de concessão. Outros cerca de 500 mil novos casos ingressaram ontem com solicitação de atendimento, em decorrência da continuidade dos ventos”, diz a nota enviada pela Enel.

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    Apesar de mais 700 mil imóveis estarem ainda sem luz após 3 dias do vendaval, a empresa afirma que tem investido nos últimos anos e que há evolução no “atendimento a emergências”.

    Para os próximos três anos, a companhia  diz que aumentará  recursos destinados a sua área de concessão em São Paulo, que chegarão a R$ 10,4 bilhões até 2027. “Esses investimentos têm foco, principalmente, em reforço, resiliência, digitalização e expansão da rede de distribuição, com soluções que contribuam para agilizar o restabelecimento da energia em caso de interrupção, principalmente diante do agravamento das mudanças climáticas”, diz a nota.

     

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