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Safra de 2024 deve chegar a 306,5 mi de toneladas, 2,8% menor que em 2023

Eventos climáticos como chuvas na região Sul e secas no Norte e Centro-Oeste afetam a produção; em 2023, safra bateu recorde com 315,4 milhões de toneladas

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 Maio 2024, 16h30 - Publicado em 10 jan 2024, 09h48

A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas no Brasil deve somar 306,5 milhões de toneladas em 2024, segundo prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quarta-feira, 10, pelo IBGE. O dado representa uma queda de 2,8% em relação a 2023, com 8,9 milhões de tonelada a menos.

Carlos Barradas, gerente da pesquisa, afirma que além da alta base de comparação — já que a produção de 2023 foi recorde, com 315,4 milhões de toneladas — efeitos climáticos afetam a safra de 2024, como o excesso de chuvas no Paraná e no Rio Grande do Sul e seca nas regiões Norte e Centro-Oeste. “Em 2024, devido aos problemas climáticos, possivelmente devemos ter uma redução na janela de plantio do milho de segunda safra, principal período de produção do cereal. Mas, desde o primeiro prognóstico, estamos esperando uma redução na produção do milho devido à queda de preços e aos problemas climáticos. No ano passado, com exceção do Rio Grande do Sul, a produção agrícola foi alta em praticamente todos os estados. Este ano, a boa notícia é que as chuvas voltaram. Mas, dificilmente, vamos superar a safra 2023”, completa Barradas.

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Segundo o IBGE, as culturas que devem influenciar mais na queda são o  milho 2ª safra, com queda de 12,8% (-13.213.938 t); milho 1ª safra, com redução de 3,3% (924.768 t), sorgo (-12,1% ou -519.550 t) e algodão herbáceo em caroço (-3,3% ou – 254.688 t). Por outro lado, espera-se um crescimento na produção de soja (1,7% ou 2.559.514 t), feijão (4,2% ou 123.142 t), arroz (1,6% ou 162.209 t) e trigo (33,0% ou 2.557.315 t).

Em relação à área prevista, devem ter aumentos o arroz em casca (4,9%), o trigo (0,6%), o algodão herbáceo em caroço (0,2%), o feijão (4,0%) e a soja (0,9%). Mas deverá haver queda nas áreas do sorgo (-2,3%), do milho 1ª safra (-5,0%) e do milho 2ª safra (-4,3%).

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