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Relatório da PwC Brasil mostra o que sustentou lucro das empresas de capital aberto em 2024

Mesmo com alta dos juros e inflação, companhias abertas ampliaram margens e elevaram investimentos. Confira os setores que se saíram melhor

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 Maio 2025, 11h05

Mesmo com o aumento das despesas financeiras, as empresas brasileiras listadas conseguiram manter os lucros estáveis no ano passado e a resposta está na melhora da eficiência operacional.  É o que mostra o levantamento da PwC Brasil com 95% das companhias de capital aberto.

Em 2024, a receita líquida média cresceu 7,7% em termos nominais (2,8% em termos reais), com destaque para setores como água e saneamento, construção civil e serviços diversos. Os resultados  indicam melhora expressiva nas margens. A margem EBITDA média passou de 37,8% para 47,9%. Já a margem operacional saltou de 33,1% para 47,2%. Isso foi suficiente para anular o impacto do salto de 74,9% nas despesas financeiras. “Ou seja, as empresas conseguiram compensar o cenário financeiro mais desafiador com eficiência operacional”, diz Alessandro Marchesino, sócio da PwC Brasil.

O endividamento bruto cresceu 19,7%, mas a alavancagem se manteve sob controle: a dívida sobre ativos subiu de 37,7% para 40,1%. Setores como comércio, telecomunicações e construção civil reduziram significativamente o peso da dívida, e a parcela de curto prazo caiu de 32,1% para 29,4%.

O investimento acelerou. O Capex cresceu 22,9%, com os setores de infraestrutura liderando os investimentos: água e saneamento (+85,1%), petróleo e gás (+56,7%) e energia elétrica (+32,1%).

Nos destaques setoriais:

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  • Água e saneamento teve alta de 28,4% na receita e disparada de investimentos.

  • Alimentos processados ganharam fôlego em rentabilidade e reduziram exposição à dívida de curto prazo.

  • Comércio cortou quase pela metade a dívida bruta e melhorou liquidez corrente de 1,6x para 2,2x.

  • Construção e engenharia viu a margem EBITDA triplicar — de 12,4% para 45,4%.

Bancos ficaram de fora da média geral, mas no recorte separado da PwC, o setor financeiro também avançou: receita de intermediação subiu 11,6%, lucro operacional cresceu 16,7%, e a inadimplência, depois de anos de alta, caiu 3,8%.

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