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Reforma do Imposto de Renda: como fica o IR de quem ganha mais de 7 mil?

Um trabalhador que ganha R$ 8 mil mensais continuará a pagar a alíquota máxima de 27,5% sobre os rendimentos que excedem a faixa de isenção

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 mar 2025, 22h02 - Publicado em 20 mar 2025, 16h38

À medida que o governo brasileiro avança com sua proposta de reforma do Imposto de Renda (IR), a classe média baixa respira aliviada. Pela primeira vez em décadas, trabalhadores com renda mensal de até 5.000 reais serão integralmente isentos do tributo, em um movimento que promete aliviar o fardo de milhões de brasileiros. Aqueles com rendimentos entre 5.000 e 7.000 reais também desfrutarão de isenção parcial, uma medida que visa impulsionar o consumo e injetar liquidez na economia. No entanto, para quem ganha acima de 7.000 mensais, não haverá nenhuma mudança.

Para exemplificar, um trabalhador com salário mensal de 8.000 continuará sujeito à alíquota máxima de 27,5% sobre a parcela que excede a faixa de isenção. Na prática, isso significa que o imposto devido será de 1.107,02 reais, calculado a partir da aplicação de 27,5% sobre os 3.000 reais que excedem os 5.000 reais isentos.

O advogado tributário Ranieri Genari, consultor da Evoic, explica que essa regra aplica-se à alíquota de 27,5% sobre a diferença acima dos 5.000 reais, até o limite de 50.000 mensais. “Essa classe não terá direito aos novos benefícios (descontos progressivos) mas também não será alvo da taxação adicional”, diz.

Quem paga a conta?

A equipe econômica estima que a isenção para rendimentos até 5.000 custará cerca de 26 bilhões de reais aos cofres públicos em 2026. Para compensar essa renúncia fiscal, a proposta sugere um aumento da tributação sobre quem ganha mais de 50.000 por mês, cerca de 141.000 da população brasileira. Esse grupo verá um aumento na sua carga tributária com a implementação de um “imposto mínimo”, que varia de 2,5% a 10%. Para a classe média e alta, a sensação é de estagnação. Os que recebem entre 7.000 e 50.000 reais mensais, grupo que já enfrenta uma das mais altas cargas tributárias do mundo, não terão qualquer alívio.

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Como fica a isenção parcial dos que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil?

Confira abaixo como fica o IR com a nova proposta.

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