Quem será afetado na onda de demissões prevista pela Starbucks

Até março, cortes devem começar na empresa que não teve bons resultados em 2024

Por Camila Pati SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 20 jan 2025, 10h16 - Publicado em 20 jan 2025, 10h14

Sinalização da rede de cafeterias americana Starbucks. 23/04/2008 (Newscast/Universal Images Group/Getty Images)

Até março, uma reestruturação da Starbucks nos Estados Unidos deve atingir o “andar de cima” da companhia e poupar baristas nas lojas da empresa. Na sexta-feira, 17, o CEO da companhia, Brian Niccol, disse, em carta aberta aos funcionários da empresa, que quer uma gestão mais enxuta e menos complexa.

“Nosso tamanho e estrutura podem nos atrasar, com camadas demais, gestores de pequenas equipes e funções focadas principalmente na coordenação de trabalho”, disse. Embora não se saiba o tamanho do corte, a indicação é que os cargos corporativos sejam afetados. A empresa tem 16 mil pessoas em cargos de gestão, sendo 10 mil nos EUA, devem começar a ser comunicados sobre a reestruturação até o mês de março.

Em 2024, a empresa teve vendas decepcionantes devido a problemas nos Estados Unidos e na China. Niccol assumiu o cargo em setembro do ano passado para tentar reverter os resultados e voltar a crescer. Antes , o executivo foi presidente da Chipotle, desde 2018. Sob sua gestão, a receita da Chipotle quase dobrou, os lucros aumentaram quase sete vezes, e o preço das ações cresceu cerca de 800%. “Quero garantir que vocês ouçam diretamente de mim sobre este trabalho e nosso progresso”, disse Niccol, na carta aos funcionários.