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Produção industrial sobe 0,9% em março, segundo mês seguido de alta

Resultado veio ligeiramente abaixo da estimativa do mercado, de um avanço de 1% no período; em 12 meses, setor acumula alta de 0,7%

Por da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 14h02 - Publicado em 3 Maio 2024, 09h10

A produção industrial brasileira cresceu 0,9% na passagem de fevereiro para março. O ganho de ritmo acontece após a variação de 0,1% verificada no mês anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, 3. O resultado veio ligeiramente abaixo da estimativa do mercado, que esperava um avanço de 1% em março.

No acumulado do ano, a indústria tem alta de 1,9% e, em 12 meses, variação é positiva em 0,7%. Com esses resultados, a indústria se encontra 0,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 16,3% aquém do ponto mais alto da série histórica, obtido em maio de 2011.

“O desempenho positivo da indústria nos dois últimos meses não elimina a queda observada em janeiro, mas é uma melhora de comportamento. Em março, o crescimento ficou concentrado em poucas atividades, com apenas cinco delas mostrando expansão. Houve, portanto, uma mudança em relação à dinâmica vista em janeiro e fevereiro, quando ocorreu predomínio de taxas positivas entre as atividades pesquisadas”, analisa o gerente da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, André Macedo. Ele também destaca o ganho de ritmo verificado ao fim do primeiro trimestre de 2024, uma vez que o último trimestre de 2023 registrou crescimento de 1,1%.

Apesar do resultado positivo, a alta no mês não é disseminada: duas das quatro grandes categorias econômicas e somente cinco dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram avanço na produção. As principais influências positivas vieram de produtos alimentícios (1,0%), produtos têxteis (4,5%), impressão e reprodução de gravações (8,2%) e indústrias extrativas (0,2%).

Responsável pelo maior impacto positivo no resultado deste mês, o setor de produtos alimentícios registrou o segundo mês seguido de expansão na produção, período no qual acumulou um ganho de 1,1%. “O comportamento do ramo de produtos alimentícios foi semelhante ao da indústria em geral, com queda no mês de janeiro, seguida de crescimento nos dois meses seguintes. Em março, o resultado pode ser explicado principalmente pela parte de complexo de carnes (itens como carne bovina, suína e de frango) e do item açúcar”, explica Macedo.

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O segmento de produtos têxteis (4,5%), por sua vez, também teve o segundo resultado positivo seguido, com crescimento acumulado de 8,9%. A atividade vinha de três resultados negativos em sequência. No caso de impressão e reprodução de gravações (8,2%), houve retomada de crescimento após recuo de 1,8% em fevereiro.

Já o setor de indústrias extrativas (0,2%), depois de apresentar taxas negativas em janeiro e fevereiro, voltou a ter desempenho positivo em março. A maior extração de minério de ferro foi determinante para o resultado desse segmento.

No sentido oposto, entre as 20 atividades que apresentaram retração na produção, veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,3%) exerceram os principais impactos em março de 2024, com ambas interrompendo três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumularam avanços de 14,3% e 39,5%, respectivamente.

Também houve recuos expressivos nos ramos de produtos químicos (-2,0%), metalurgia (-2,6%), celulose, papel e produtos de papel (-2,8%), produtos diversos (-9,7%), bebidas (-3,3%), couro, artigos para viagem e calçados (-6,0%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,5%), produtos de minerais não metálicos (-3,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%) e produtos de metal (-2,6%).

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