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Privatização da Sabesp é confirmada a R$ 67 por ação; demanda dispara

Profissionais de mercado destacam que a alta procura se dá pelo desconto em relação ao preço de tela, hoje em 82 reais

Por Juliana Machado Atualizado em 18 jul 2024, 19h41 - Publicado em 18 jul 2024, 18h13

A privatização da Sabesp deu hoje mais um passo importante. Após um processo de reserva e alocação com elevada procura, a precificação da companhia foi confirmada em 67 reais por ação, correspondente ao que a Equatorial ofereceu pela empresa e que serviu de “teto”, segundo gestores próximos ao negócio.

A demanda foi extremamente elevada na etapa conhecida como “bookbuilding”, em que investidores colocam as ordens junto a corretoras de quanto querem levar no processo e são atendidos conforme o espaço disponível. Segundo fontes, porém, além de uma parte dos investidores ficar de fora porque não pôde ser atendida, aqueles que participarem também não terão muito espaço para levar uma fatia maior.

As ordens para participar da oferta chegaram a 200 bilhões de reais no fim do período de reservas, encerrado na última segunda-feira, 15, montante 29 vezes maior do que o volume da oferta, de 7 bilhões de reais. Profissionais de mercado destacam que a alta procura se dá pelo desconto em relação ao preço de tela, hoje em 82 reais — “dinheiro grátis”, na opinião de um gestor. Além disso, há grandes ganhos de eficiência esperados com a gestão da Equatorial.

O processo de privatização da Sabesp será feito via uma oferta subsequente de ações (follow-on), em que o governo paulista vai vender uma parte da sua fatia na empresa e reduzir sua participação de 50% para 18%. Além dos 7 bilhões que devem ser levantados com a oferta, outros 7 bilhões de reais virão da Equatorial, acionista de referência escolhido no processo.

A privatização é questionada na Justiça, mas isso não deve interferir na sua continuidade, na expectativa de participantes do mercado. O Supremo Tribunal Federal (STF) deu 24 horas para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestarem em relação a uma petição protocolada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra o evento, segundo o site Poder 360.

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