‘Prévia do PIB’ indica avanço de 0,4% da atividade econômica em fevereiro

IBC-Br registra quarta alta mensal consecutiva; dado veio ligeiramente acima do consenso do mercado, que estimava uma alta de 0,3% para o mês

Por Larissa Quintino Atualizado em 17 abr 2024, 09h27 - Publicado em 17 abr 2024, 09h18

25 de março — Movimento do comércio popular na 25 de Março (./VEJA)

A atividade econômica brasileira cresceu 0,4% em fevereiro, na comparação com o mês anterior. Os dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), indicam o aquecimento da economia no início do ano e vieram acima do consenso do mercado, que estimava um avanço de 0,3% para o mês.

A atividade perdeu ritmo em relação ao crescimento de 0,6% em de janeiro e de 0,8% em dezembro, mas segue no campo positivo e registrou o quarto mês seguido de avanço. Em 12 meses, o indicador mostra alta de 2,34% e no trimestre móvel (dezembro, janeiro e fevereiro), o avanço é de 1,23%.

O IBC-Br, que tem periodicidade mensal, é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes, mas mostram a tendência da economia. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos.

O resultado de fevereiro do IBC-Br vem em linha com as pesquisas mensais de atividades do IBGE. No mês, o comércio varejista teve um desempenho acima da expectativa, refletindo o mercado de trabalho aquecido e o processo de melhoria na inflação, influencia o consumo e o avanço da atividade econômica neste início de ano. O resultado ajudou na atividade do mês, enquanto os serviços recuaram e a indústria voltou a cair.