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Prévia da inflação desacelera para 0,43% em abril, mas alimentos continuam a pesar

Resultado veio abaixo do estimado pelo mercado, de 0,64% para o período; em 12 meses, IPCA-15 acumula alta de 5,49%, bem acima do teto

Por Larissa Quintino 25 abr 2025, 09h13

A prévia da inflação ficou em 0,43% em abril, desacelerando 0,21 ponto percentual em relação ao indicador de março, quando a alta foi de 0,64%. Os dados do IPCA-15 foram divulgados nesta sexta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O resultado da prévia da inflação veio abaixo da expectativa do mercado financeiro, que estimava alta de 0,64%.

Apesar da desaceleração, o preço dos alimentos continua a ser o grande vilão do orçamento do consumidor. De acordo com o IBGE, os preços aceleraram 1,14%, sendo a maior alta no mês. Os itens de saúde pessoal também aceleraram, subindo 0,96%.

No acumulado do ano, o IPCA-15 é de 2,43%, enquanto o acumulado em 12 meses foi de 5,49%, acima do teto da meta, que vai até 4,5%.

Pressão inflacionária

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram resultados positivos, com destaque para Alimentação e bebidas, com a maior variação (1,14%) e impacto (0,25 ponto percentual), e Saúde e cuidados pessoais (0,96% e 0,13 p.p.). A única variação negativa em abril foi no grupo Transportes (-0,44% e -0,09 p.p.).

A alimentação no domicílio acelerou de 1,25% em março para 1,29% em abril. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (32,67%), do café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%). Já a alimentação fora do domicílio (0,77%) acelerou em relação ao mês de março (0,66%) em virtude da alta do lanche (1,23%) e da refeição (0,50%).

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Além de Alimentação e bebidas, o grupo de Saúde e cuidados pessoais (0,96% e 0,13 p.p.) também exerceu forte influência no índice geral, com a contribuição dos itens higiene pessoal (1,51%), produtos farmacêuticos (1,04%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março, e plano de saúde (0,57%).

A única queda ficou a cargo do grupo Transportes (-0,44%). A principal influência veio de passagens aéreas, com queda de 14,38% e influência de -0,11 p.p. no índice geral. Também contribuíram para o resultado os combustíveis (-0,38%), com variação negativa nos preços do etanol (0,95%), do gás veicular (0,71%), do óleo diesel (0,64%) e da gasolina (0,29%).

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