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Pós-PIB tem debate sobre Selic a 15% e impactos no Ibovespa

A agenda econômica hoje tem dados de produção industrial, com a expectativa de que a atividade do setor tenha desacelerado em outubro

Por Tássia Kastner
Atualizado em 4 dez 2024, 08h41 - Publicado em 4 dez 2024, 08h19

É como se o Brasil não pudesse celebrar notícias positivas. O PIB brasileiro, que segue robusto, agora faz com que economistas prevejam uma alta da Selic para a faixa de 15% ao ano, patamar que não é visto desde 2006. E, naquela época, o Brasil ainda consolidava o Plano Real e baixava, pouco a pouco, a taxa de juros para patamares mais sustentáveis.

Acontece que PIB em expansão embute um risco de inflação mais acelerada, forçando o Banco Central a agir para controlar a demanda e os preços. Por outro lado, juros altos drenam investimentos na bolsa, mais arriscados.
Na terça, o Ibovespa até conseguiu subir, mas continua negociado 6% abaixo do fechamento de 2023. E fica difícil imaginar que o índice conseguirá diminuir a diferença neste fim de ano.

A agenda econômica hoje tem dados de produção industrial, com a expectativa de que a atividade do setor tenha desacelerado em outubro. A indústria foi um dos setores que garantiram os bons números do PIB no terceiro trimestre, com alta de 0,6%.

O EWZ abriu estável nesta quarta, enquanto os futuros americanos e os índices europeus avançam. Nos EUA, o destaque é a participação de Jerome Powell em evento do jornal ‘The New York Times’ e a divulgação, na sequência, do Livro Bege do Fed, um relatório das condições da economia do país.

Entre os indicadores, investidores examinam os dados do relatório ADP, que mostra as contratações do setor privado americano. O documento é uma espécie de prévia do payroll, que sai no fim da semana.
Já na Europa, investidores acompanham a nova ebulição política na França em torno da aprovação do Orçamento para 2025. O ministro das Finanças deverá sofrer uma moção de desconfiança no Parlamento francês, em um movimento capitaneado pela líder da extrema-direita, Marine Le Pen.

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Após dias de incerteza, o mercado financeiro parece mais tranquilo com a crise. As ações sobem na bolsa de Paris nesta quarta-feira.

Agenda do dia

8h30: BC divulga “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”
9h: IBGE divulga produção industrial de outubro   
10h15: EUA anunciam relatório ADP de empregos no setor privado em novembro
10h30: Presidente do BCE, Christine Lagarde, discursa
10h45: Alberto Musalem (Fed/St. Louis) discursa 
11h: Fernando Haddad participa de evento do site Jota
12h30: Estoques de petróleo nos EUA
14h30: BC divulga fluxo cambial semanal
15h45: Jerome Powell (Fed) participa de evento do NYT
16h00: Fed divulga o Livro Bege
22h: Coreia do Sul publica PIB do 3º trimestre

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