Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Por que vetos de Lula no Carf prometem endurecer cobranças pró-Fisco

Algumas das concessões que haviam sido negociadas durante a tramitação no Congresso foram retiradas

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 set 2023, 16h17 - Publicado em 22 set 2023, 14h40

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou com vetos a lei que restabelece o voto de desempate a favor do governo nas votações do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Algumas das concessões que haviam sido negociadas durante a tramitação no Congresso foram retiradas, como a impossibilidade de liquidação de garantias oferecidas pelos contribuintes antes do trânsito em julgado da discussão e o dever da Fazenda Pública de ressarcir despesas do litígio, inclusive com garantias, em caso de derrota e a possibilidade de oferecimento de garantia suficiente para resguardar apenas o principal da dívida. Parte deles previa a redução ou o perdão de dívidas de contribuintes cobradas pela Receita Federal. “É possível dizer que os vetos da presidência tornaram o projeto ainda mais agressivo”, diz Pedro Lameirão, tributarista e sócio do BBL Advogados. “Agora é preciso aguardar qual será a postura do Congresso em relação a esses vetos”, completa.

Por outro lado, alguns dispositivos foram negociados para favorecer o contribuinte, como a possibilidade de parcelamento do débito em 12 prestações mensais, bem como a exclusão de juros de mora em caso de manifestação para pagamento no prazo de 90 dias. Também há possibilidade de o contribuinte usar créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para pagamento, o que foi muito bem-visto pelas empresas.

O Carf é o órgão do Ministério da Fazenda que decide as disputas tributárias entre os contribuintes e a Receita Federal. Quando havia empate nas decisões, prevalecia o voto pró-contribuintes. Segundo o Ministério da Fazenda, a retomada do voto de qualidade pode evitar uma perda anual de 59 bilhões de reais para a União. “O retorno do voto de qualidade é um retrocesso, já inclusive comemorado pelo governo em função da arrecadação prevista por conta da imposição legal”, diz Letícia Michellucci, tributarista do Loeser e Hadad Advogado

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ÚLTIMA SEMANA

Digital Completo

O mercado não espera — e você também não pode!
Com a Veja Negócios Digital , você tem acesso imediato às tendências, análises, estratégias e bastidores que movem a economia e os grandes negócios.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 2,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.