Por que investir nas crianças de 0 a 6 anos pode mudar o Brasil
Começa, em São Paulo, o evento de EXAME e VEJA que debate como o Brasil pode iniciar uma transformação investindo na educação infantil
“Um país justo precisa ser construído. Os caminhos para isso passam pela liberdade de expressão e pela educação”. Com essas frases, Alecsandra Zapparoli, diretora editorial e publisher do grupo Abril, abriu o evento de VEJA e EXAME que debate a educação na primeira infância.
O encontro, que acontece hoje em São Paulo, discute como o Brasil pode iniciar uma transformação educando melhor os pequenos brasileiros. Falando na abertura do evento, Eduardo Queiroz, presidente da fundação Maria Cecília Souto Vidigal, ressaltou que as crianças são a grande esperança para construirmos um país melhor.
Queiroz citou dados para mostrar que o Brasil tem muito a fazer no campo da justiça social: “O Brasil tem 20 milhões de crianças entre 0 e 6 anos. Dessas, 74% têm até 4 anos e fazem parte de famílias que ganham até um salário mínimo por mês.”
Ele destacou que o investimento na educação na educação infantil é um dos principais requisitos para mudar esse quadro. “Acreditamos que cada criança tem de alcançar seu potencial independentemente de onde nasceu”, diz.
O evento conta com a participação de James Heckman, vencedor do Prêmio Nobel da Economia e professor emérito da Universidade de Chicago.
Além de fazer uma palestra sobre seus estudos, que comprovam a enorme importância da educação das crianças de 0 a 6 anos, Heckman vai responder a perguntas do público, que pode participar pelo Facebook.
O encontro tem, ainda, um debate com Julio Gay-Ger, presidente da farmacêutica Eli Lilly no Brasil, Gustavo Schmidt, presidente da Kimberly-Clark, e José Luiz Egydio Setúbal, presidente da fundação José Luiz Egydio Setúbal.
O patrocínio é da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, da fundação Femsa e da United Way Brasil.