Políticas ambientais podem contribuir com a recuperação pós Covid-19
Nova edição de VEJA Insights aponta como os conceitos de sustentabilidade e os avanços da COP26 podem modernizar e impulsionar a economia brasileira
Há sinais claros de que a crise atual acelerará mudanças que estavam em curso e terá impacto em todas as dimensões das nossas vidas. Entre as apostas para a recuperação econômica no pós-Covid, está a valorização da pauta da sustentabilidade, em especial da agenda de baixo carbono, que trazem muitas oportunidades para o Brasil.
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No entanto, é imprescindível que a recuperação sustentável capitaneada, sobretudo, pela União Européia, Reino Unido e Estados Unidos, seja inclusiva e valorize as vantagens comparativas de países em desenvolvimento como o Brasil, que é detentor da maior biodiversidade do planeta, de parque industrial diversificado, um grande mercado consumidor e sólida legislação interna, com alguns pontos nos quais é mais severo do que países desenvolvidos.
Embora tenha condições de se destacar na área ambiental, o Brasil tem atraído parcela pequena de recursos em fundos climáticos. Em publicação que traz os principais financiadores de projetos que contribuem para a redução dos efeitos da mudança do clima, a Confederação Nacional da Industria (CNI) aponta que nos últimos anos a América Latina e Caribe (incluindo o Brasil) ficaram com 4,5% desses recursos, enquanto a Ásia recebeu 38%.
A 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que ocorre entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro na cidade de Glasgow, na Escócia, é uma excelente oportunidade para se discutir o impacto das políticas ambientais sobre o desenvolvimento econômico brasileiro. Em sua 11a. edição, Veja Insights traz uma série de artigos produzidos em parceria com a CNI.sobre temas decisivos para o setor, como bioeconomia, uso da biodiversidade, reciclagem e mercado de carbono. Clique para ler a edição.