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Política rouba a cena nos mercados financeiros globais

Semana é marcada por dados de inflação, tanto no Brasil quanto nos EUA; Julgamento de Bolsonaro e ações de Trump, no entanto, roubam atenção dos investidores

Por Tássia Kastner
8 set 2025, 08h31

Dados de inflação são tradicionalmente os mais importantes para o mercado financeiro, já que balizam as decisões dos bancos centrais sobre taxas de juros e, portanto, a predisposição de investidores em colocar dinheiro em investimentos mais ou menos arriscados.

Nesta semana, sai a inflação oficial brasileira de agosto, medida pelo IPCA, e também o indicador oficial dos EUA, o CPI. E, em uma agenda fraca, esses são, sim, os dados econômicos mais importantes da semana. Acontece que a política é quem deve roubar a cena.

Isso porque, nos Estados Unidos, é como se a decisão do Fed de cortar juros já estivesse sacramentada, isso após os dados do payroll mostrarem que o país criou 22 mil postos de trabalho, apontando para uma desaceleração ainda mais substancial do mercado de trabalho. Com isso, apenas um repique muito substancial de preços, o que não está no cenário por ora, faria o BC americano adiar o corte de juros do país. A reunião ocorre na próxima semana.

No Brasil, a desaceleração do PIB no segundo trimestre também aponta para enfraquecimento da economia, e as previsões para a inflação passaram a se acomodar. 

Ainda assim, o destaque da semana é a conclusão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no caso da trama golpista, isso enquanto membros do Congresso tentam articular uma anistia. 

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E não é só no Brasil que os ânimos políticos estão alterados. A França deve decidir sobre voto de confiança ao primeiro-ministro, isso após o premiê japonês anunciar sua renúncia. 

De qualquer forma, os mercados financeiros amanheceram de bom humor nesta segunda. Os futuros americanos avançam, e as bolsas europeias também sobem, ignorando a turbulência política francesa. Na Ásia, o fechamento também foi positivo. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, vai na contramão e começa a manhã no vermelho. Por ora, dá para colocar na conta da realização de lucros, após o Ibovespa ter fechado a sexta em suas máximas históricas.

Agenda do dia

7h30: Galípolo participa de reuniões do BIS
8h25: BC anuncia Relatório Focus
14h: Nilton David (diretor do BC) tem audiência com investidores estrangeiros promovida pelo Santander
França: Assembleia Nacional faz voto de confiança sobre primeiro-ministro François Bayrou
China: Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo

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