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PIB dos EUA mostra força e testa confiança em corte de juros

O PIB americano cresceu 2,8% no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, acima das expectativas do mercado

Por Juliana Machado Atualizado em 25 jul 2024, 12h04 - Publicado em 25 jul 2024, 10h59

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, divulgado na manhã desta quinta-feira, 25, mostra que a economia americana segue aquecida, o que pode representar um trabalho mais duro para o Federal Reserve, o banco central do país, no combate à inflação. Até aqui, porém, a perspectiva majoritária do mercado é de que ainda há espaço para dois cortes de juros na maior economia do mundo, em setembro e em novembro.

O PIB americano cresceu 2,8% no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, acima das expectativas do mercado, cujo consenso indicava uma expansão de 2%. Um PIB mais forte tem potencial para gerar pressões inflacionárias na economia e interferir, portanto, na perspectiva de investidores para os cortes da taxa básica de juros dos Estados Unidos.

“Uma economia robusta, com esse ritmo de crescimento, pode dificultar os próximos passos do Fed rumo ao corte de juros, mesmo com dados recentes indicando alívio inflacionário nos últimos meses”, afirma Paula Zogbi, gerente de conteúdo de pesquisa da Nomad. “A surpresa da atividade econômica para cima pode trazer alguma pressão para ativos mais sensíveis aos juros altos, como small caps (empresas com menor capitalização de mercado) e os setores cíclicos, como o imobiliário.”

Até o momento, o mercado precifica que o Fed manterá o juro entre 5,25% e 5,50% na reunião de julho, no dia 31, segundo dados da ferramenta CME FedWatch, que mede a probabilidade dos cortes implícita nos preços dos juros futuros no mercado americano. Para setembro, a chance de corte está em 87,7% e, para novembro, a probabilidade é de 59%.

“A economia dos Estados Unidos continua desafiando todas as expectativas de ‘recessão iminente’ e parece estar prestes a passar pelo que é chamado de ‘pouso suave’ (soft landing), que é quando a inflação retorna à meta do Fed sem uma recessão — um feito que só aconteceu uma vez, durante a década de 1990″, afirma Guilherme Jung, economista da Alta Vista Research.

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