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PIB do segundo trimestre deve desacelerar e crescer 0,2%, na visão do Itaú

IBGE divulga resultado do crescimento econômico até junho na próxima terça-feira, 2 de setembro

Por Juliana Elias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 ago 2025, 19h39

O produto interno bruto (PIB) brasileiro deve ter crescido 0,2% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, de acordo com estimativas do banco Itaú divulgadas em relatório a clientes nesta sexta-feira, 29. Trata-se de uma desaceleração, já que, no primeiro trimestre, o PIB do país cresceu 1,4%, puxado para cima em boa medida pelo desempenho do agronegócio. O resultado do PIB até junho será divulgado na terça-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

“A atividade econômica vem desacelerando, com impulso monetário contracionista e impulso fiscal menor do que nos últimos anos”, disse a equipe econômica do Itaú em outro relatório recente, em que reiterou sua projeção de crescimento de 2,2% para 2025 e de 1,5% para 2026.  “Ainda assim, esperamos alguma recuperação da atividade nos próximos meses, o que deve evitar leituras negativas de PIB. A liberação dos precatórios, prevista para a primeira quinzena de agosto e a aceleração na concessão do novo consignado privado devem estimular o consumo na segunda metade do ano”, continua o documento.

Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a projeção do Itaú é que o PIB tenha crescido 2,1% entre abril e junho deste ano, também marcando uma desaceleração em relação aos resultados anteriores. No primeiro trimestre, o PIB cresceu 2,9% na comparação anual, isto é, em relação mesmo trimestre um ano antes.

Por esta métrica, continuará sendo a agropecuária o setor a puxar o crescimento econômico, com avanço de 9,8%, nas estimativas do banco. Ainda pela chamada ótima da oferta, que contabiliza tudo o que é produzido em bens e serviços no país, o setor de serviços, que embute também o comércio e o mercado imobiliário, por exemplo, deve ter alta de 1,8%. Já a indústria deve avançar 1,2%, mas com desempenhos bastante desequilibrados: enquanto a indústria extrativa, como de petróleo e minérios, deve crescer 9,2%, a indústria de transformação deve recuar 0,6%.

Já do lado da demanda, em que o PIB é contabilizado do ponto de vista de tudo o que é consumido, o consumo das famílias deve ter alta de 1,8%, enquanto o consumo do governo deve avançar 1,4%, na avaliação do Itaú. Os investimentos, medidos pela formação bruta de capital fixo, devem avançar 4,7% na comparação com o segundo trimestre do ano passado. As exportações devem avançar 2,1%, enquanto as importações devem ter alta de 6,1%,.

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