Petróleo cai impulsionado pelo cessar-fogo entre Israel e Hamas
O acordo reduz as tensões no Oriente Médio, de onde sai importante parte do óleo produzido no mundo

O petróleo amanhece em queda nesta sexta-feira, ampliando as perdas da véspera impulsionadas pelo cessar-fogo entre Israel e Hamas. O acordo reduz as tensões no Oriente Médio, de onde sai importante parte do óleo produzido no mundo.
O alívio pode se converter em preços mais baixos para combustíveis, o que, por consequência, tem potencial de se refletir em inflação menor ao redor do globo. Os preços do petróleo influenciam quase tudo o que se produz e consome.
Para além de uma questão humanitária, trata-se de um alívio para os americanos, em um momento em que a guerra comercial iniciada por Donald Trump começava a cobrar seu preço dos consumidores. Com o shutdown, os EUA estão sem dados atualizados sobre o nível de preços no país.
A queda do petróleo pode ajudar também o Brasil a trazer a inflação para dentro da meta de 3% ao ano. Na véspera, o IBGE divulgou que o IPCA fechou os doze meses até setembro em 5,17%, puxado pela alta nas contas de luz.
Nesta sexta, a agenda é fraca tanto no Brasil quanto no exterior. Os futuros das bolsas americanas rondam a estabilidade, enquanto na Europa, o viés é de queda. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, acompanha o pessimismo europeu.
Agenda do dia
9h: IBGE divulga Pesquisa Industrial Mensal Regional de agosto
9h30: 101ª reunião trimestral do BC com economistas, no Rio (Grupo 03)
10h: Lula, Haddad, Jader Filho, Galípolo e Carlos Vieira (Caixa) participam de cerimônia de lançamento do novo modelo de crédito imobiliário, em SP
10h45: Austan Goolsbee (Fed/Chicago) participa de simpósio
13h30: Alberto Musalem (Fed/St. Louis) participa de evento
11h: 101ª reunião trimestral do BC com economistas, no Rio (Grupo 04)
11h: EUA divulgam Índice de Sentimento do Consumidor preliminar de outubro da Universidade de Michigan
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