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Pedidos de aposentadoria disparam até setembro

O pico de pedidos de aposentadoria por tempo de contribuição – modalidade que não exige idade mínima - ocorreu em maio, um aumento de 84%

Por Fabiana Futema 28 out 2017, 16h43

Os pedidos de aposentadoria por tempo de contribuição dispararam em 2017. De janeiro a setembro foram registrados 1,167 milhão de requerimentos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), uma alta de 36,14% em relação ao mesmo período de 2016.

O pico de pedidos de aposentadoria por tempo de contribuição – modalidade que não exige idade mínima – ocorreu no mês de maio, com 171.063 requerimentos, uma alta de 84% na comparação com o mesmo mês de 2016. Esse aumento está em linha com a percepção da sociedade sobre a possibilidade de votação da reforma da Previdência. Nos meses de março e abril, entidades sindicais convocaram greve geral para protestar contra a reforma.

A divulgação das gravações dos executivos da JBS e as denúncias da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer congelaram as discussões sobre a reforma da Previdência no Congresso. Os pedidos de aposentadoria acabaram desacelerando em agosto e setembro. Mesmo assim, ainda estão em patamares superiores aos requerimentos de 2016.

Para o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Gadelha, o aumento no pedido de aposentadorias reflete uma série de fatores, não apenas a reforma da Previdência.

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“Sazonalmente, existem mais pedidos na virada do ano. As pessoas juntam documentos no fim de ano e os pedidos aumentam entre janeiro e março. Tivemos uma grande greve em 2015 e muitos pedidos ficaram represados, trazendo reflexos para 2016 e 2017”, disse.

Ele admite que a perspectiva de reforma da Previdência contribuiu para o aumento. “Pode ser que o anúncio da reforma tenha feito algumas pessoas procurar o INSS. Diria que é a soma de todos os fatores”, afirmou Gadelha.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta semana que a prioridade do governo agora é a aprovação da reforma da Previdência. Segundo ele, a reforma da Previdência é a prioridade número um do governo. A número dois é a reforma tributária.

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