O mercado de trabalho americano deu novos sinais de força em março, mostrou o payroll divulgado nesta sexta-feira, 4. Foram criadas 228 mil vagas no mês, superando com folga as previsões de analistas, que esperavam um aumento de 137 mil postos.

Além do avanço na criação de vagas, os salários também cresceram: o ganho médio por hora chegou a US$ 36, com alta de 0,3% em relação a fevereiro e de 3,8% na comparação anual.

A taxa de desemprego, por outro lado, subiu levemente para 4,2%, acima da projeção de 4,1%, e o número de pessoas em busca de trabalho chegou a 7,1 milhões. A taxa de participação na força de trabalho permaneceu estável em 62,5%.

O payroll é o relatório oficial de emprego dos Estados Unidos, divulgado mensalmente pelo Departamento do Trabalho. Ele traz uma leitura ampla sobre o mercado de trabalho americano, com dados sobre a criação de vagas, a taxa de desemprego, a evolução dos salários e o nível de participação da população na força de trabalho. Por ser um dos principais termômetros da atividade econômica do país, ele é acompanhado de perto por investidores e formuladores de política monetária, já que influencia diretamente as decisões do Federal Reserve sobre os juros.

Na quarta-feira, o relatório ADP, que mede a criação de empregos no setor privado, já havia antecipado parte do bom desempenho em março, com 155 mil novos empregos. Já o levantamento JOLTS, divulgado nesta terça-feira, havia mostrado uma ligeira redução em fevereiro, de 7,8 para 7,6 milhões de posições em aberto.

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