Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Para centrais, acabar com ministério levará ao fim da carteira assinada

Futuro governo estuda fatiar atribuições da pasta entre outros órgãos ligados ao campo social e ao novo Ministério da Economia

Por Redação
Atualizado em 7 nov 2018, 18h36 - Publicado em 7 nov 2018, 17h09

A CUT e Força Sindical, as duas maiores centrais sindicais do país, criticaram o anúncio de Jair Bolsonaro (PSL) de acabar com o Ministério do Trabalho. Sem dar muitos detalhes, o presidente eleito disse que a pasta será extinta ou incorporada por outro ministério.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a proposta ‘coloca em risco os direitos que sobraram aos trabalhadores’ após a reforma trabalhista, aprovada pelo governo de Michel Temer (MDB). “A gente não vai ter com quem discutir no novo governo a valorização do salário mínimo, a manutenção da aposentadoria, o FGTS, as férias. Ele vai fazer o que prometeu e acabar com a carteira assinada e seus direitos”, disse Freitas em vídeo publicado nas redes sociais.

Segundo ele, acabar com o Ministério do Trabalho mostra o desrespeito de Bolsonaro com o ‘mundo do trabalho’. ‘Um presidente sem respeito pelo trabalhador. Por que ele não mexe com ministério que tem a ver com os empresários? Não, só mexe no ministério que tem a ver com os trabalhadores.”

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou que o fim da pasta amplia a responsabilidade das entidades sindicais. “Será preciso ter mais força para lutar pelos direitos dos trabalhadores.”

Em nota, Juruna e o presidente da Força, Miguel Torres, afirmam querer um “Ministério do Trabalho e Emprego forte, parceiro e protagonista na luta contra a recessão e pela retomada do crescimento econômico do país, com respeito aos direitos sociais, previdenciários e trabalhistas da classe trabalhadora, geração de empregos, distribuição de renda e inclusão social”.

Continua após a publicidade

O próprio Ministério do Trabalho reagiu na terça-feira à proposta de extinção da pasta. “[…] E o Ministério do Trabalho, que recebeu profundas melhorias nos últimos meses, é seguramente capaz de coordenar as forças produtivas no melhor caminho a ser trilhado pela nação brasileira, na efetivação do comando constitucional de buscar o pleno emprego e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”, afirmou em nota publicada no site.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a equipe de Bolsonaro estuda fatiar as atribuições do Ministério do Trabalho, transferindo, por exemplo, a gestão da concessão de benefícios para órgãos ligados ao campo social e a gestão da política de trabalho e renda para o novo Ministério da Economia ou para um órgão dedicado às questões de produtividade.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.