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PANORAMA1-Mercados mostram indefinição atentos à Europa

Por Da Redação
9 dez 2011, 07h37

SÃO PAULO, 9 de dezembro (Reuters) – A cúpula da União Europeia em Bruxelas deve seguir sob os holofotes nesta sexta-feira, em especial os desdobramentos de um novo acordo entre a maioria dos líderes da Europa para perseguir uma maior integração e regras fiscais mais rigorosas. Números mostrando desaceleração da inflação e na produção industrial na China também merecem atenção nesta jornada.

O plano para mudar o tratado da UE não obteve o respaldo dos 27 Estados-membros, com destaque para a discordância da Grâ-Bretanha, mas os 17 membros da zona euro e seis países que pretendem aderir resolveram negociar um novo acordo junto com o tratado da UE com um regime mais rigoroso em relação ao déficit e à dívida.

Na chegada para o último dia da reunião, a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que progressos importantes foram feitos na véspera, principalmente quanto a um freio no endividamento e sanções automáticas, e que ela estava feliz por outros países do bloco, além dos que adotam o euro, fazerem parte dessa disciplina fiscal.

No mercado, as opiniões sobre os avanços na capital da Bélgica eram divergentes. “Na verdade, não nos levar muito mais longe. Eu não tenho certeza se fizemos muito progresso em termos das questões subjacentes”, disse Justin Urquhart Stewart, diretor da Seven Investment Management. “Se você obteve algum lucro em ações, pode ser hora para realizar o ganho.”

Já para Joshua Raymond, estrategista-chefe de mercado do City Index, “certamente algumas coisas positivas saíram da cúpula. Os 17 países da moeda única se reuniram e concordaram em alguns termos-chave para um novo tratado para formar uma união fiscal”. “Se estas medidas se integrarem de forma eficiente e de uma forma crível, então ajudariam a evitar que a crise que temos visto hoje acontecesse no futuro.”

Na China, o índice de preços ao consumidor subiu 4,2 por cento em novembro em relação a um ano antes, de acordo com dados da Agência Nacional de Estatísticas (NBS) do país. O dado representa a menor alta desde setembro de 2010, tendo ficado um pouco abaixo do esperado. A produção industrial cresceu 12,4% em novembro frente a um ano antes, o menor ritmo desde agosto de 2009. [ID: nN1E7B800L]

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Às 7h50, o índice europeu FTSEurofirst 300 registrava variação negativa de 0,13 por cento e o futuro do norte-americano S&P 500 avançava 0,04 por cento –0,50 ponto. O MSCI para ações globais perdia 0,54 por cento e para emergentes < .MSCIEF>, 2,06 por cento.

O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão < .MIAPJ0000PUS> verificava decréscimo de 2,64 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 1,48 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com queda de 0,62 por cento.

Entre as moedas, o euro depreciava-se 0,08 por cento, a 1,3334 dólar, o que influenciava a leve alta de 0,05 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Em relação ao iene , o dólar subia 0,06 por cento, a 77,74 ienes.

No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent cedia 0,37 por cento em Londres, a 107,71 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York caía 0,34 por cento, a 98,01 dólares.

No Brasil, a Fundação Getúlio Vargas informou que o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) registrou variação positiva de 0,04 por cenro na primeira prévia de dezembro, ante alta de 0,37% na primeira leitura de novembro. [ID: nE5E7MU017]

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Veja a agenda com os principais indicadores desta sexta-feira

Veja como ficaram os principais mercados na quinta-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,8174 real, em alta de 1,50 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

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O Ibovespa caiu 2,06 por cento, para 57.455 pontos. O volumefinanceiro na bolsa era de 6,1 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caiu 3,47 por cento, a 29.329 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

No call das 16h, o DI janeiro de 2013 subia a 9,810 por cento ao ano ante 9,740 por cento no ajuste anterior.

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EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3333 dólar, ante 1,3413 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,subia 0,375 por cento para 131,813 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,986 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ>

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O risco Brasil caía 1 ponto, para 220 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 3 pontos, a 370 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,63 por cento, para 11.997 pontos. O índice Standard & Poor’s 500 teve desvalorização de 2,11 por cento, para 1.234 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,99 por cento, para 2.596 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto recuava 2,68 dólar, ou 0,19 por cento, a 97,81 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9704 por cento ante 2,033 por cento no fechamento anterior.

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