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Os resultados que inspiram o Brasil a testar jornada de trabalho de 4 dias

A prática já é adotada em alguns países e tem mostrado eficácia na melhoria da saúde e bem-estar dos funcionários

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 Maio 2023, 17h01

O Brasil sediará um experimento para avaliar os efeitos de uma jornada de trabalho semanal de quatro dias durante os meses de junho a dezembro. A prática já é adotada em alguns países, que perceberam eficácia na melhoria da saúde e humor dos funcionários. Pesquisas na Nova Zelândia e Islândia demonstraram que a redução da semana de trabalho para quatro dias resultou em aumento da produtividade e do bem-estar dos trabalhadores.

Na Islândia, um estudo envolvendo 2.500 trabalhadores de diferentes setores revelou que eles conseguiram manter ou até aumentar sua produtividade ao trabalharem menos horas. Na Nova Zelândia, a empresa Perpetual Guardian permitiu que seus funcionários trabalhassem apenas quatro dias por semana, sem redução salarial, e observou uma melhoria significativa no engajamento, satisfação no trabalho e saúde mental dos colaboradores. Além disso, a Finlândia conduziu um projeto-piloto em 2015, no qual trabalhadores públicos tiveram uma semana de trabalho de apenas seis horas por dia, gerando um debate sobre a necessidade de repensar a forma como trabalhamos. Países como a Alemanha e a Holanda também adotaram medidas flexíveis, como horários reduzidos e maior flexibilidade no local de trabalho, visando melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e aumentar a produtividade.

Como vai funcionar?

A iniciativa é uma parceria entre a organização global sem fins lucrativos 4 Day Week, que estuda a redução da carga horária, e a brasileira Reconnect Happiness at Work. Durante os meses de junho e julho, a Reconnect fornecerá informações sobre o programa para qualquer empresa interessada em participar no Brasil e não há requisitos específicos, como número mínimo de funcionários. As empresas podem se inscrever para iniciar o experimento em agosto e serão preparadas para adotar o modelo em setembro.

Os funcionários continuarão a receber o salário integralmente. Ao final do experimento, serão avaliados indicadores como estresse, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, resultados financeiros e rotatividade. A metodologia do experimento foi desenvolvida pela universidade americana Boston College. A instituição será responsável pelas pesquisas antes do início do experimento, bem como pelas análises após três meses de implementação e ao final do projeto.

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