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Os produtos de menos de US$ 50 mais importados por brasileiros

Levantamento é divulgado em um momento em que setores repercutem a decisão da Câmara de taxar em 20% compras internacionais de até 50 dólares

Por Kaype Abreu Atualizado em 29 Maio 2024, 18h52 - Publicado em 29 Maio 2024, 15h00

Itens do vestuário feminino como calças, bermudas e shorts foram os bens de consumo que registraram os maiores aumentos em encomendas em sites estrangeiros no ano passado, segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A alta para a categoria foi de 407,4%, seguida de tapetes (399,8%), lâmpadas de até 15 volts (231%), bebidas não alcoólicas (163,4%) e brinquedos motorizados (104,7%). A quantidade de itens de bens de consumo com valor de importação de até 50 dólares por unidade cresceu 35% em 2023 em relação a 2022.

Produtos originários da China (51,8% do total), Argentina (6,2%) e Paraguai (5,9%) lideraram as encomendas, segundo a confederação, que baseou a pesquisa em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), sobre compras internacionais de 10.000 tipos de bens de consumo classificados por NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul).

Foram consideradas informações provenientes de 145 países com os quais o Brasil possui esse tipo de relação comercial, cujo valor médio se limitou a 50 dólares.

O levantamento é divulgado em um momento em que a decisão da Câmara dos Deputados de aprovar a taxação em 20% de compras internacionais de até 50 dólares é repercutida por diversos setores.

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Para o economista-chefe do CNC, Felipe Tavares, a isenção sobre os produtos importados de até 50 dólares dava uma condição de competitividade ao empresário chinês que o brasileiro não possui e ameaçava a capacidade de geração de emprego no território nacional.

“A isenção até 50 dólares é uma ofensa ao empresário brasileiro, que é o responsável por gerar emprego, renda e impostos para a economia brasileira”, afirmou.

A taxação das compras online se arrasta desde abril do ano passado, quando a Receita Federal anunciou que faria a cobrança. A medida foi mal recebida e logo o governo voltou atrás. Em agosto, entrou em vigor um programa do Ministério da Fazenda chamado de Remessa Conforme, que funciona por adesão.

As empresas que participam dele não pagam imposto de importação sobre compras de até 50 dólares. Antes de o programa entrar em vigor, as empresas tinham de pagar 60% de taxa sobre esse valor. Mas, na prática, não pagavam.

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