Os planos da Cacau Show para trazer o Playcenter de volta
Alexandre Costa, presidente da empresa, detalha os próximos passos da rede, com novas lojas e a aposta no entretenimento
![Costa: um parque outdoor custará caro](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/05/3-Ale-Costa.jpg.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Como estão os negócios em 2024? Estamos indo muito bem, crescendo em bom ritmo. Queremos abrir 500 lojas, que vão se somar às 4 530 que já existem. Isso nos coloca como a maior rede de chocolaterias do mundo.
Por que o preço do cacau disparou? Isso é fruto das mudanças climáticas, pragas e falta de investimento em pés antigos de cacau na África, a principal produtora.
Como a empresa se prepara para flutuações como essa? Para evitar problemas no futuro, estamos investindo em fazendas. Já temos uma no Espírito Santo e serão mais sete, na Bahia e na Amazônia. A ideia é que sejamos autossuficientes na produção de cacau.
Quais os planos para a rede de parque de diversões Playcenter, comprada recentemente pelo grupo? A nossa estratégia neste início de operação é focar a expansão em lojas indoor, dentro de shopping centers. O primeiro parque após a aquisição será lançado no dia 13 de junho, no Grand Plaza Shopping, em Santo André (SP).
Não está nos planos construir um parque outdoor? Sim, tenho o sonho de fazer um parque grande, outdoor, como o Playcenter de antigamente. Estou conversando com o governo de São Paulo e prefeituras para viabilizar, mas é algo que necessita de um investimento muito grande.
Publicado em VEJA, maio de 2024, edição VEJA Negócios nº 2