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Os bilionários do Brasil: quem ganhou, quem perdeu e quem despontou em 2025

Na 13ª edição da Forbes, 300 brasileiros entram no clube dos bilionários; Eduardo Saverin lidera a lista

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 ago 2025, 17h38 - Publicado em 28 ago 2025, 10h34

No Brasil, um país onde a renda média mal supera os 2.000 reais mensais, 300 cidadãos detêm fortunas acima de 1 bilhão de reais. O retrato anual publicado pela Forbes revela, mais uma vez, a natureza da concentração de riqueza no país: poucas famílias, alguns banqueiros e um punhado de empresários que surfaram ondas globais bem além do mercado doméstico.

No topo, com larga vantagem, está Eduardo Saverin. O cofundador do Facebook, hoje residente em Singapura, acumulou R$ 227 bilhões, quase o dobro da segunda colocada, Vicky Safra e sua família (R$ 120,5 bilhões). O salto de 45,5% em sua fortuna em apenas um ano ilustra um fenômeno curioso: enquanto a elite tradicional brasileira depende do varejo, das commodities e dos bancos, Saverin colhe dividendos da “febre da inteligência artificial” que valorizou ações de tecnologia em Wall Street. É a globalização em sua versão mais pura: um bilionário nascido em São Paulo, educado em Harvard e enriquecido por tendências que têm pouco a ver com a economia brasileira.

A lista, porém, não se resume a histórias de sucesso digital. Jorge Paulo Lemann, sócio da 3G Capital e figura incontornável do capitalismo brasileiro, continua firme no pódio, embora com uma fortuna mais modesta de R$ 88 bilhões. O banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, viu seu patrimônio saltar 56%, para R$ 51 bilhões.

Os irmãos Moreira Salles, herdeiros do Itaú, seguem entre os dez mais ricos, enquanto Carlos Alberto Sicupira, também sócio da 3G, amarga uma queda de 20,8% em sua fortuna, corroída por um portfólio de consumo que perdeu fôlego e pelo escândalo financeiro da Americanas.

Jorge Moll Filho, fundador da rede D’Or de hospitais, protagonizou o maior crescimento de fortuna: um salto de 119,1%, levando-o à décima posição com R$ 30,4 bilhões. Sua escalada mostra como saúde privada se tornou não apenas um negócio lucrativo, mas também uma aposta de longo prazo num país de sistema público cronicamente subfinanciado.

Apesar da presença de 60 mulheres na lista, apenas uma figura feminina aparece no Top 10: Vicky Safra, guardiã de um império bancário.

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No agregado, os 240 homens da lista concentram R$ 1,68 trilhão, enquanto as mulheres somam R$ 343,7 bilhões, uma disparidade que resume em cifras a estrutura de poder econômico do Brasil.

Mais de 56% dos bilionários viram suas fortunas crescer, 20,6% perderam parte delas e 31 novos entraram para o clube exclusivo.

O clube dos dez:

1. Eduardo Saverin – R$ 227 bilhões (+45,5%)

2. Vicky Sarfati Safra e família – R$ 120,5 bilhões

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3. Jorge Paulo Lemann – R$ 88 bilhões

4. André Santos Esteves – R$ 51 bilhões (+56%)

5. Fernando Roberto Moreira Salles – R$ 40,2 bilhões

6. Carlos Alberto da Veiga Sicupira – R$ 39,1 bilhões (-20,8%)

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7. Pedro Moreira Salles – R$ 38 bilhões (+5,1%)

8. Miguel Gellert Krigsner – R$ 34,2 bilhões (+19,2%)

9. Alexandre Behring da Costa – R$ 31 bilhões (-11,1%)

10. Jorge Neval Moll Filho – R$ 30,4 bilhões (+119,1%)

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