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Operadora de Fukushima perde US$ 3,68 bi no segundo trimestre

Mesmo assim, prejuízo é menor do que o visto no ano passado, quando ocorreu o tsunami. Para não quebrar, companhia virou estatal.

Por Da Redação
1 ago 2012, 05h49

A companhia elétrica Tepco, proprietária da usina nuclear de Fukushima, no Japão, registrou prejuízo de 288,3 bilhões de ienes (cerca de 3,68 bilhões de dólares) entre abril e junho, o que, apesar de negativo, representa um resultado 49,5% melhor do que o obtido no mesmo período de 2011, ano em que um tsunami desencadeou em sua usina de Fukushima uma série de problemas de vazamento nuclear.

Pesou nesse resultado negativo o pagamento de 161 bilhões de ienes (2,05 bilhões de dólares) ao fundo de Compensações por Danos Nucleares, destinado a indenizar as vítimas de acidentes atômicos no ano passado. No segundo trimestre deste ano (primeiro trimestre fiscal japonês), a elétrica teve uma receita operacional de 1,3 trilhão de ienes (US$ 16,7 bilhões), 15,6% superior ao mesmo período do ano passado.

Para o ano fiscal 2012, que termina em março de 2013, o grupo prevê uma perda líquida de 160 bilhões de ienes (2,04 bilhões de dólares), quase cinco vezes menos que a registrada no exercício anterior, e uma receita operacional de 5,9 trilhões de ienes (76,2 bilhões de dólares), 11,7% mais.

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Intervenção – A Tepco, que fornece energia aos mais de 30 milhões de habitantes da região metropolitana de Tóquio e seus arredores, publicou seus resultados um dia após ficar de forma efetiva sob controle estatal. A maior companhia elétrica japonesa confirmou ontem que recebeu uma injeção de 12,8 bilhões de dólares provenientes de fundos públicos para evitar sua quebra.

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Em troca, o governo japonês controlará mais de 50% dos direitos de voto da companhia e participará de sua gestão. Nesta quarta-feira também foi anunciado que o grupo obteve um crédito de 370 bilhões de ienes (4,67 bilhões de dólares) de bancos japoneses para garantir suas operações.

Reestruturação – O grupo se encontra imerso em um profundo plano de reestruturação que prevê a redução de seu tamanho, a venda de numerosos ativos, o corte de gastos e uma emissão de bônus corporativos até 2015, com o que poderá voltar a ser autossuficiente.

Além dos milionários custos representados pelas indenizações às vítimas de Fukushima e o desmantelamento da usina, que pode levar até quatro décadas, a Tepco deve enfrentar o aumento de despesas relativo à paralisação da maior parte das usinas nucleares do país.

(Com agência EFE)

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