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Operação mira donos da Camisaria Colombo em esquema de fraude bancária de R$ 21 milhões

Polícia Civil prende um dos irmãos Maluf; investigação aponta desvio milionário por meio de falhas tecnológicas em sistema de pagamentos

Por Redação Atualizado em 21 ago 2025, 11h00 - Publicado em 21 ago 2025, 10h11

A Polícia Civil de São Paulo deflagrou nesta quinta-feira, 21, a Operação Fractal, que investiga um esquema milionário de fraude bancária e ocultação de patrimônio. Entre os principais alvos estão os empresários Álvaro Jabur Maluf Júnior e Paulo Jabur Maluf, herdeiros e sócios da Camisaria Colombo, uma das maiores redes varejistas de moda masculina do país.

Fundada em 1917, a Camisaria Colombo construiu uma trajetória de mais de um século no varejo nacional, consolidando-se como uma marca popular de moda masculina. Com forte presença em shoppings e centros comerciais, a rede aposta em ternos, camisas, gravatas e acessórios voltados para o público de classe média.

Segundo os investigadores, o grupo teria movimentado cerca de R$ 21 milhões por meio de créditos bancários inexistentes, criados a partir de vulnerabilidades em sistemas financeiros. Álvaro Maluf foi preso; seu irmão Paulo é considerado foragido.

Além dos empresários, também foram alvo dos quatro mandados de prisão temporária Bruno Gomes de Souza e Mauricio Miwa, ligados à gestora de valores BS Capital. Um deles foi detido nesta manhã. A Justiça autorizou ainda 12 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Birigui e Avaré, no interior paulista, além de Brasília.

O esquema 

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As investigações começaram em dezembro, após denúncia feita pelo PagSeguro, que identificou uma fraude tecnológica em sua plataforma. De acordo com a apuração, os suspeitos exploraram falhas no sistema para gerar créditos fictícios e, em seguida, pulverizá-los em diferentes contas bancárias.

Dos R$ 21 milhões, cerca de R$ 9 milhões foram transferidos entre 1 e 21 de outubro do ano passado, para a conta da BS Capital, braço financeiro usado pelo grupo para concentrar e redistribuir os valores.

A polícia aponta que os recursos foram utilizados para ocultar patrimônio, beneficiando empresas e pessoas ligadas ao círculo dos investigados.

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