Operação Carbono Oculto interdita quase 50 postos no PI, MA e TO
No total a polícia apreendeu R$ 348 milhões em bens de 10 pessoas e 60 empresas
Uma nova fase da Operação Carbono Oculto se iniciou nesta quarta-feira (05) com policiais civis interditando 49 postos de combustíveis por suspeita de lavagem de dinheiro de 5 bilhões de reais, ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As cidades investigadas são Tocantins, Piauí e Maranhão.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí o PCC utilizava de uma complexa estrutura de empresas de fachada, fundos de investimento e até fintechs para lavar capitais ilícitos, ocultar patrimônio e fraudar o mercado de combustíveis.
Foram apreendidos quatro aviões sendo um Raytheon Aircraft 400A, um Aircraft Astra SPX, um Aircraft C90A e um Cessna Aircraft 210M, que pertence ao empresário Haran Santhiago Girão Sampaio. Além disso, uma Porsche avaliada em mais de 500 mil reais também foi apreendida pelas autoridades. As aeronaves serão enviadas à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para inserção de gravame, ou seja, uma restrição nos documentos dos veículos.
Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão em duas casas localizadas em um condomínio de luxo nos bairros Uruguai e Novo Uruguai, localizados na Zona Leste de Teresina, cinco apartamentos nas zonas Sul, Sudeste e Leste de Teresina e uma casa em Araraquara, no interior de São Paulo.
Foi determinado pela justiça o sequestro de 348 milhões de reais em bens de 10 pessoas e 60 empresas durante a nova fase da operação.
Entenda como era o esquema
De acordo com os investigadores, empresários piauienses estariam conectados aos mesmos operadores e fundos financeiros descobertos na operação anterior, considerada a maior ação já realizada contra o crime organizado no país.
Para ocultar a origem e o destino dos recursos, o grupo teria recorrido ao uso de laranjas, criação de fundos fictícios e movimentações através de fintechs, repetindo a estratégia usada no esquema revelado anteriormente.
As apurações também indicam que os postos de combustíveis envolvidos vendiam produtos adulterados e adotavam práticas de sonegação fiscal, deixando de recolher milhões de reais em tributos devidos.
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