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Opep decide manter cota de produção

Mesmo beneficiados pela elevação dos preços da commodity, os membros da organização estão preocupados com os efeitos da queda do dólar

Por Da Redação
14 out 2010, 16h46

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiu manter as cotas de produção do grupo, confirmou nesta quinta-feira o presidente do cartel, Wilson Pastor, após a primeira reunião ministerial realizada desde março. A Opep não altera a cota de produção desde dezembro de 2008. Pastor, que também é ministro do Petróleo do Equador, disse que o grupo concordou em se reunir novamente em 11 de dezembro, em Quito.

A decisão era esperada, uma vez que os países produtores continuam a se beneficiar do elevado preço do petróleo, ao mesmo tempo em que produzem efetivamente volumes superiores às suas cotas. O secretário-geral da Opep, Abdalla Salem el-Badri, disse que a taxa média de comprometimento dos países com suas cotas é de 61%. “Precisamos alterar essa taxa diante da protuberância dos estoques comerciais”, afirmou.

Porém, os ministros mostraram preocupação com as incertezas relacionadas à recuperação econômica global e com a queda do dólar, que reduz o poder de compra de muitos países do grupo. Os países também demonstram discordância sobre os níveis de preço que consideram confortáveis para a commodity.

O presidente da companhia estatal de petróleo da Líbia, Shokri Ghanem, disse que ” 100 dólares é um preço perfeito para o próximo ano”. Contudo, a Arábia Saudita (maior exportadora de petróleo do mundo) considera adequado o petróleo entre 70 e 80 dólares o barril – nível tido como ideal por muitos produtores e consumidores e capaz de oferecer uma receita suficiente para investimentos em perfuração, sem prejudicar financeiramente os demandantes.

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O ministro do petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, disse que o país “está muito satisfeito com a atual situação do mercado” e minimizou a demanda de alguns ministros mais agressivos – sob pressão das frágeis condições econômicas locais – por elevação dos preços, para compensar o enfraquecimento do dólar ante o euro e outras moedas. “Todos têm sua própria opinião. Nós estamos satisfeitos com o modo que o mercado está”, afirmou Naimi. Na reunião, ficou decidido também que o Irã irá assumir a presidência do cartel em 2011.

(com Agência Estado)

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