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Onda de calor faz consumo de energia bater recorde pelo 2º dia seguido

Na véspera, carga havia passado da marca de 100 mil MW pela primeira vez na história

Por da Redação
Atualizado em 14 nov 2023, 17h07 - Publicado em 14 nov 2023, 16h25

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou nessa terça-feira, 14, um novo recorde na demanda instantânea de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN): às 14h24, foi atingido o patamar de 101.437  megawatts (MW). Foi o segundo dia consecutivo que a carga superou a marca de 100 mil MW.

Foi o quinto recorde registrado neste ano, por causa das altas temperaturas, puxadas principalmente pelo Sudeste e Centro-Oeste. Antes das altas temperaturas desta semana, houve recorde em setembro e em fevereiro.

Por volta das 16h desta terça-feira, o atendimento à carga era feito em sua maioria por energia hidráulica (67,4%), seguida de energia eólica (14,5%), térmica (12,4%) e solar (5,4%). Questionado sobre riscos de desabastecimento de energia, o ONS  afirmou em nota que  o sistema é  “robusto, seguro, possui uma ampla diversidade de fontes” e que  está preparado para atender às demandas de carga e potência da população.

A onda de calor extremo castiga diversos estados brasileiros. Nesta terça-feira, o Rio de Janeiro registrou a maior sensação térmica desde 2014, de 58,5 graus Celsius (°C). A medição foi feita pela estação do serviço municipal de meteorologia Alerta Rio em Guaratiba, na zona oeste da cidade. No momento, os termômetros marcavam 35,5°C.

A onda de calor chegou em uma época do ano em que, normalmente, a estação chuvosa já está estabelecida e em que as nuvens funcionam como uma espécie de controle das temperaturas. A ausência dessa defesa, segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Anete Fernandes, potencializa os efeitos do fenômeno climático. “Quando a gente tem ausência de chuva nesta época do ano, que chamamos de veranico, a ausência de nuvens favorece uma grande incidência de radiação na superfície, que é o que está acontecendo agora. Então, as temperaturas se elevam muito”, explicou ela.

(Com Agência Brasil)

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