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O que mudou na Sabesp após a privatização da companhia

Tarcísio de Freitas recebe prêmio em Nova York pela desestatização da companhia, mas sucesso da operação ainda será colocado à prova

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jan 2025, 22h31 - Publicado em 28 jan 2025, 15h46

A privatização da Sabesp pela Equatorial, concluída em julho do ano passado, ainda gerou poucos efeitos visíveis no saneamento até aqui. No início do ano, a empresa foi citada em investigações sobre a surto de vírus na baixada santista. A empresa, no entanto, negou problemas com a qualidade da água. Mas as promessas de universalizar o saneamento , expandir e modernizar a infraestrutura da água e esgoto com investimentos de R$ 260 bilhões até 2060 já rendem reconhecimento ao o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que será premiado pela LatinFinance com o prêmio “Equity Follow-On of the Year”, em Nova York na quinta-feira, 30.

O sucesso da operação, no entanto, ainda será colocado à prova nos próximos anos, dado que os resultados ainda são pouco o palpáveis. Após a privatização, a empresa anunciou um ambicioso pacote de investimentos de R$ 60 bilhões, dos quais serão destinados 15 bilhões até 2029 para expandir o fornecimento de água e a coleta de esgoto no estado de São Paulo, especialmente nas áreas de periferia e no litoral. O projeto, que deverá beneficiar milhões de paulistas, será a maior leva de investimentos simultâneos já realizada pela companhia.

Em nota, a Sabesp informou que esse  pacote de investimentos engloba a construção de 850 km de coletores tronco e interceptores, 550 km de redes coletoras de esgoto e a ampliação e modernização de estações de tratamento como as ETEs ABC, São Miguel Paulista, Parque Novo Mundo e Barueri. Também estão previstas novas estações em Guarulhos, Caieiras e Perus, fortalecendo a capacidade de tratamento e garantindo maior eficiência e sustentabilidade. “A primeira fase das obras já está em andamento e tem a conclusão prevista até dezembro de 2026, conectando 1,5 milhão de imóveis à rede de saneamento e beneficiando diversos municípios da Região Metropolitana de São Paulo, como a Capital, Guarulhos, Barueri, Suzano, Itaquaquecetuba, São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema entre outros”, informa a empresa.

Além disso, a Sabesp está focada no fornecimento de água e sistemas de esgoto nas áreas de concessão de maior crescimento, como a Baixada Santista e o litoral paulista.

Dos R$ 15 bilhões previstas para os próximos três anos, cera de R$ 8,5 bilhões serão destinados ao programa Integra Tietê, voltado para a despoluição do rio Tietê, e R$ 6,5 bilhões para as demais áreas da concessão. Ao final do primeiro ciclo, 8 milhões de pessoas serão beneficiadas com a inclusão no sistema de tratamento de água e esgoto, uma mudança fundamental para melhorar a saúde pública e reduzir os custos sociais relacionados ao saneamento deficiente.

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