Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
ASSINE VEJA NEGÓCIOS

O que fez a Microsoft ultrapassar gigantes como a Apple e disputar o topo com a Nvidia

A companhia ultrapassou a marca de US$ 4 tri em valor de mercado, tornando-se a segunda empresa no mundo a atingir esse nível, atrás apenas da Nvidia

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2025, 17h28 - Publicado em 31 jul 2025, 16h09

A Microsoft superou a marca de US$ 4 trilhões em valor de mercado, tornando-se a segunda corporação de capital aberto a alcançar tal patamar, atrás apenas da fabricante de chips Nvidia. No ano, as ações da companhia já valorizaram mais de 26%. Os papéis saltaram mais de 8% no pré-mercado desta quinta-feira, 31, e, por volta de 16h, se acomodava em 4%.

A façanha não veio por acaso. Em seu ano fiscal encerrado em junho de 2025, a Microsoft reportou receita de US$ 76,4 bilhões no trimestre final, um crescimento anual de 18%, com lucro líquido de US$ 27,2 bilhões, alta de 24%. O desempenho é ainda mais notável no coração da operação: o Azure, serviço de computação em nuvem da companhia, saltou 34% no acumulado do ano e 39% apenas no último trimestre, bem acima das projeções dos analistas de Wall Street. O segmento, que movimentou US$ 75 bilhões em doze meses, transformou-se na força gravitacional do ecossistema Microsoft.

A companhia comandada por Satya Nadella, há mais de uma década, apostou na nuvem antes que ela se tornasse moda, reposicionou o Office como serviço recorrente, reabilitou o Bing com IA generativa, e selou uma parceria de bilhões com a OpenAI, que colocou o Copilot, seu assistente baseado em grandes modelos de linguagem, no centro de sua suíte de produtividade. Hoje, mais de 100 milhões de pessoas usam mensalmente o Copilot em algum de seus produtos.

Não à toa, a empresa planeja investir mais de US$ 30 bilhões em capex já no primeiro trimestre do novo ano fiscal. Boa parte desses recursos será direcionada para a expansão de data centers e infraestrutura de IA, respondendo à explosão de demanda por serviços de nuvem e treinamento de modelos de linguagem. Nas palavras de Nadella, “a nuvem e a IA são a força motriz da transformação empresarial em todos os setores e indústrias”.

Enquanto a Microsoft e a Nvidia colhem os frutos da inteligência artificial, a outrora imbatível Apple vê sua liderança minguar. A fabricante do iPhone, hoje avaliada em cerca de US$ 3,2 trilhões, já foi a empresa mais valiosa do mundo. Mas suas ações caíram 17% no acumulado de 2025, refletindo o ceticismo do mercado sobre sua estratégia de IA, ou, mais precisamente, a ausência de uma estratégia clara até agora. Os investidores aguardam os resultados trimestrais da Apple, que serão divulgados ainda nesta semana, com o olhar atento a qualquer pista de recuperação.

Continua após a publicidade

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ECONOMIZE ATÉ 41% OFF

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas R$ 9,90/mês*
OFERTA MÊS DO CLIENTE

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.