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O que as demissões em massa dizem sobre o momento das big techs

Baixos juros americanos levaram empresas de tecnologia a uma era de altos investimentos e contratações que agora ficou para trás

Por Luisa Purchio Atualizado em 16 nov 2022, 12h26 - Publicado em 16 nov 2022, 12h19

Nas últimas semanas, gigantes de tecnologia como Meta, Twitter e Amazon demitiram juntas mais de 20 mil funcionários como parte da necessidade de cortar custos. Os desligamentos em massa mostram que o crescimento meteórico das empresas ficou para trás, junto com a queda dos juros americanos que ocorreu durante a pandemia para aumentar a liquidez nos mercados na crise do coronavírus.

O valor das empresas mais que dobrou na Nasdaq, a bolsa americana de tecnologia, durante os juros em zero por cento e lockdowns, o que provocou contratações em massa e um mercado de trabalho tão aquecido que levou os profissionais de TI a serem disputados pelas empresas. Com o fim da política monetária estimulativa do Fed, no entanto, os juros americanos já estão em 4% e a escassez de investidores na bolsa levaram as empresas a rever as apostas no crescimento do quadro de funcionários.

Nessa terça-feira, 15, a Amazon iniciou o corte que pode chegar a 3% do quadro corporativo, ou até 10 mil funcionários das áreas de dispositivos, recursos humanos e vendas, de acordo com os veículos de comunicação americanos Washington Post, New York Times e Business Insider. Os funcionários foram informados que teriam 60 dias para se realocar dentro da empresa ou a Amazon pagaria o correspondente ao salário por um determinado período.

Na semana passada a Meta, por exemplo, dona do Facebook, demitiu 13% de seus funcionários, em um total de 11 mil pessoas, no maior desligamento da companhia em 18 anos. Vale ressaltar que, apesar das demissões, o número de funcionários ainda é maior que no ano passado, o que confirma que o revés se dá no crescimento da empresa.

Na outra semana, foi a vez do Twitter, comprado pelo multibiolionário Elon Musk, demitir metade dos funcionários, o que significa aproximadamente 3.700 pessoas – 150 no Brasil. Já a Microsoft iniciou o movimento em julho de desligar aproximadamente um por cento do quadro de 180 mil funcionários e de fechar as vagas de trabalho que estavam abertas.

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