O que a indústria brasileira vai defender em encontro com Macron
Presidente da França está no Brasil para tratar de temas ambientais e econômicos
O presidente da França, Emmanuel Macron, se reunirá nesta quarta-feira, 27, com representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo. O principal assunto do encontro será a tramitação do acordo Mercosul-União Europeia.
Macron não tem simpatia pelo assunto. Além disso, Ricardo Alban, presidente da CNI, também vai reforçar os benefícios para a relação bilateral Brasil-França. A participação brasileira no mercado francês ainda é baixa — apenas 0,5%.
A defesa do acordo será feita pelo presidente da CNI em reunião reservada com Macron, o ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Participam também da reunião os presidentes da Firjan e da Fiesp. “O acordo é essencial para a diversificação das exportações e a ampliação da rede de parceiros comerciais nos países que integram os dois blocos. Ajudará, ainda, a agregar valor às cadeias de produção e a incentivar o crescimento da economia e a criação de empregos nas duas regiões”, defende Alban.
Macron chegou ao Brasil nesta terça-feira, 26, para uma viagem de três dias com passagens por Belém, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Com exceção de São Paulo, Lula vai acompanhá-lo em todas as cidades. Além das agendas voltadas para o estreitamento do comércio e dos negócios bilaterais, os chefes de Estado devem discutir as guerras da Rússia na Ucrânia e de Israel em Gaza.