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O problema da alta expectativa dos investidores com ações ligadas a IA

Abertura de mercado: Sem o fenômeno IA, não há tantos motivos para S&P 500 e Nasdaq continuarem em alta

Por Tássia Kastner
27 jun 2024, 08h23

A expectativa é a mãe da roubada. A frase normalmente ligada a relacionamentos afetivos vale também para investidores. As apostas em empresas ligadas à IA são tão gigantes que nem sempre as empresas conseguem entregar os resultados superestimados pelo mercado financeiro.

A Micron Technology, uma espécie de concorrente da Nvidia na seara da fabricação de chips para inteligência artificial, divulgou ontem uma previsão de resultados abaixo do que analistas e estavam estimando. O resultado é que os papéis da empresa derretem mais de 6% no pré-mercado americano, isso após tombo de mais de 8% no after-market de ontem. Não há um resultado pior de fato, apenas frustração de expectativas.

A baixa desta manhã puxa junto outras ações do setor, inclusive da Nvidia, e afeta também empresas tech em outros mercados, como a Ásia. Não custa lembrar, claro, que a queda de hoje da Micron ocorre após uma valorização de 66% no acumulado do ano. O índice Nasdaq sobe 18%.

No fundo, essa decepção serve de alerta para o excesso de otimismo com o segmento. E lembra o risco de ter apenas uma força impulsionando as bolsas de valores. Sem o fenômeno IA, não há tantos motivos para S&P 500 e Nasdaq continuarem em alta. Não à toa, os futuros dos índices recuam nesta quinta. Não há referência para o EWZ nesta manhã.

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Ontem, declarações de dirigentes do Fed sobre a taxa de juros deram mais uma podada nas expectativas por cortes substanciais neste ano, içando a cotação do dólar ante as demais moedas – o Brasil sofreu em dobro, com o Fed, e com a insatisfação da Faria Lima ante declarações do presidente Lula sobre corte de gastos.

Nem a confirmação da meta contínua de inflação e o alvo de 3% ao ano foram suficientes para apaziguar os ânimos. Nesta manhã, o Banco Central divulga o Relatório Trimestral de Inflação, no qual são atualizadas as projeções para a economia brasileira. A tarde saem os dados do Caged de maio.

O resto do noticiário lá deve oscilar entre tensão e expectativa nos EUA. Logo mais às 9h30, os EUA atualizam os dados do PIB do primeiro trimestre e o PCE, inflação de referência para o Fed. Saem ainda os pedidos semanais de auxílio-desemprego. Dados laterais nesta quinta, que terá o primeiro debate presidencial entre Joe Biden e Donald Trump

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Agenda do dia

8h: FGV publica IGP-M, Confiança de serviços e Confiança do comércio de junho
8h: BC divulga Relatório Trimestral de Inflação
9h30: EUA anunciam pedidos de auxílio-desemprego da semana até 22/6
9h30: PIB do 1TRI (terceira leitura), PCE e Núcleo do PCE do 1TRI
9h30: Haddad participa do Conselhão, no Itamaraty
11h: Campos Neto e Diogo Guillen concedem entrevista sobre RTI
12h30: Otavio Damaso (BC) profere palestra
14h: Ministério do Trabalho divulga o Caged de maio
22h: Biden e Trump participam do 1º debate presidencial

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