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O plano para o Brasil da Britannica Education, do mesmo grupo da Encyclopedia Britannica

Empresa aposta no licenciamento de conteúdo para conquistar escolas privadas e da rede pública no Brasil

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 fev 2025, 15h24 • Atualizado em 28 fev 2025, 15h25
  • A Britannica Education aposta no licenciamento de conteúdo para escolas privadas e da rede pública para crescer no Brasil. A empresa pertence ao Britannica Group, cuja origem remonta à Encyclopedia Britannica, publicada pela primeira vez em 1768. Sua última tacada foi fechar um convênio com o governo de Minas Gerais para oferecer material de apoio aos estudantes da rede pública via plataformas digitais. Com isso, o número de alunos atendidos no país saltou de 200 000 para 1,8 milhão.

    “O Brasil ainda pode crescer muito mais”, diz Ana Bartholo, diretora de marketing da Britannica Education para a América Latina. “Nosso modelo é muito escalável.” Enquanto outros grupos de educação faturam com sistemas de ensino compostos por apostilas e livros formatados para a grade curricular estabelecida pelo Ministério da Educação, a estratégia da Britannica é oferecer conteúdos complementares e de apoio ao que se aprende em sala de aula.

    Além de escalável, o modelo é bastante flexível. A rede de escolas de idiomas CNA, por exemplo, mantém um convênio com a empresa para oferecer conteúdos em espanhol aos alunos. Em escolas privadas ou bilíngues do Brasil, o carro-chefe são os conteúdos em inglês. Para expandir sua clientela, a Britannica também oferece cursos de capacitação para os professores das escolas públicas.

    A empresa atua em mais de 100 países, onde atende 150 milhões de estudantes. Seus conteúdos digitais recebem 7 bilhões de acessos por ano. Segundo Bartholo, as operações da Britannica Education cresceram 45% ao ano no último triênio. No Brasil, o ritmo foi ainda mais intenso. “O Brasil é a bola da vez”, diz a executiva. “Além de entrar em Minas Gerais, estamos negociando outros contratos estaduais”.

    Outra aposta é o conteúdo em inglês, cujo foco é explorar um amplo mercado potencial – menos de 5% dos brasileiros são realmente fluentes nesse idioma. A empresa está negociando o licenciamento desse material com algumas prefeituras e espera anunciar contratos em breve.

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    A última edição impressa da Encyclopedia Britannica foi publicada em 2012. Desde então, a coleção de verbetes é oferecida apenas na versão digital. Atualmente, o grupo é composto por quatro braços. Além da enciclopédia que lhe deu origem e da Britannica Education, os negócios abrangem o Merriam-Webster, maior dicionário de inglês-inglês do mundo, e o Melingo, responsável pelo desenvolvimento de uma inteligência artificial usada para o aprendizado de inglês, entre outras aplicações. “Somos uma startup de 250 anos”, diz Bartholo.

     

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