O plano lançado por aéreas e governo para reduzir o valor das passagens
Azul, Gol e Latam anunciaram bilhetes promocionais durante 2024; preço médio dos tíquetes no Brasil atingiu em setembro o maior valor desde 2009
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Atualizado em 18 dez 2023, 17h08 - Publicado em 18 dez 2023, 16h04
As três maiores companhia aéreas do país — Latam, Azul e Gol — anunciaram nesta segunda-feira, 18, em Brasília, medidas para reduzir o preço das passagens, na primeira etapa do chamado Plano de Universalização do Transporte Aéreo, engendrado pelo governo federal e as companhias. Participaram da cerimônia o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e os presidentes das empresas.
No anúncio, as companhias se comprometeram a estabelecer um número de bilhetes por ano a serem submetidos a um valor máximo, uma espécie de teto de preços. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as passagens para voos domésticos tinham custo médio mensal de 747,66 reais em setembro, o maior valor já registrado desde 2009, início da série histórica da agência.
A Azul se comprometeu a ofertar 10 milhões de passagens ao preço de até 799 reais em 2024, ainda acima da média de valores da Anac. O teto vale para quem comprar com antecedência e a “cota” equivale a um terço de todos os assentos ofertados pela empresa em 2023, cerca de 30 milhões. Os passageiros que comprarem em cima da hora de viajar terão incluso no valor da passagem a marcação do assento e terão direito ainda à bagagem de graça.
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