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O impulso dado à economia pelo consumo das famílias

Setor supermercadista comemora alta de 2,74% no período; programas de transferência de renda, mercado de trabalho e recuo da inflação impulsionam os dados

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jul 2023, 13h01 - Publicado em 28 jul 2023, 08h17

A melhora nos indicadores da economia brasileira passa por um indicador-chave: o consumo das famílias. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o consumo cresceu 2,74% no primeiro semestre deste ano. Na comparação de junho deste ano contra o mesmo período do ano passado, o avanço é de 6,96%. O impulso no setor supermercadista é diretamente relacionado com a desaceleração da inflação, programas de transferência de renda e o impulso do mercado de trabalho.

“Registramos um consumo consistente e gradual até o fim do semestre favorecido pelo recuo do desemprego, de reajustes salariais, da consolidação dos programas de transferência de renda. Para os próximos meses, se mantida a menor pressão da inflação sobre a cesta de alimentos, o consumo tende a ser crescente, pois há datas importantes que incentivam o consumo como o Dia dos Supermercados, a Black Friday e as festas de fim de ano”, analisa o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

No cenário econômico foram destaques no semestre o montante de cerca de 85,4 bilhões de reais em recursos dos programas de transferência de renda do governo federal: Bolsa Família, Primeira Infância (a partir de março) e o Benefício Variável Familiar (a partir de junho) e os Auxílios Gás pagos em fevereiro (112 reais), abril (100 reais) e junho (109 reais). Ainda movimentaram o consumo nos lares os reajustes do salário-mínimo em janeiro (7,42%) e em maio (1,40%) para mais de 60 milhões de pessoas, os reajustes das bolsas da educação CAPES e CNPQ (2,4 bilhões de reais), os reajustes dos servidores civis do Poder Executivo (11,2 bilhões de reais), o resgate do PIS/Pasep (20,2 bilhões de reais), o pagamento dos lotes residuais de Imposto de Renda 2022 (618 milhões de reais), a ampliação da isenção do imposto de renda para 2 640 reais, os pagamentos do 1º e 2º lotes de Restituição do Imposto de Renda (15 bilhões de reais), o pagamento de precatórios (31,1 bilhões de reais), a antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do INSS (62,6 bilhões de reais).

No segundo semestre, recursos como o pagamento do 13º dos trabalhadores com carteira assinada devem entrar na economia . O pagamento de três lotes de restituições do Imposto de Renda 2023 somados à manutenção dos programas de transferência de renda devem produzir importantes efeitos no consumo das famílias. No período, os consumidores terão ainda ofertas e ações comemorativas do Dia dos Supermercados, que será celebrado em 11 de novembro. Há também no calendário datas que tradicionalmente impulsionam o consumo: Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday, Natal e Ano Novo.

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