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O fator sorte de Lula com as altas da bolsa e do real no 1º mês do governo

Valorização de 3,36% do Ibovespa e de 4,23% do real estiveram mais relacionadas ao cenário internacional que à diminuição dos riscos domésticos

Por Luisa Purchio 1 fev 2023, 13h53 • Atualizado em 1 fev 2023, 18h46
  • O primeiro mês do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou com os principais ativos do país valorizados. O índice Ibovespa cresceu 3,37% entre o último dia de 2022 e a terça-feira, 31, em 113.430,54 pontos, enquanto o real valorizou 4,23% em relação a dólar, terminando janeiro a uma cotação de 5,0736 reais.

    A mudança de governo é um fator muito importante no valor dos ativos, porém as influências internacionais pesaram mais nas altas do período que o cenário doméstico. Prova disso é a alta de 1,07% que o índice DI sofreu no mesmo período, refletindo uma alta do risco do país precificado pelo mercado. “Ainda temos uma curva de juros brasileira estressada e que não considera corte da Selic em 2023”, diz Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos.

    Além dos temores com a alta dos gastos decorrente da PEC da Transição, aprovada pelo Congresso no final do ano passado, o mercado aumentou suas preocupações com inclinações no primeiro mês do governo Lula, principalmente durante viagem à América Latina, na qual sinalizou ajuda a países da região. “O presidente criticou o mercado, afirmou que ele não comanda nada e que vai priorizar o gasto social. Isso sempre assusta por conta do déficit fiscal, que já vem alto em 2023 e se soma ao baixo crescimento do país”, diz o consultor Álvaro Bandeira, ex-economista chefe do banco Modalmais.

    A alta do Ibovespa acompanha o otimismo do mercado internacional com a reabertura da economia chinesa após um longo período de lockdowns devido à Covid-19. Como cerca de um terço das ações da bolsa brasileira está atrelada a commodities, o índice Ibovespa foi impulsionado por altas de empresas como Gerdau, Vale e CSN Mineração, que teve um retorno de 30,9% sobre as ações em janeiro.

    Já a desvalorização do dólar ante o real acompanha um movimento global decorrente do fim do ciclo de alta de juros pelo Federal Reserve Bank. No período, nove entre dez moedas emergentes se valorizaram em relação à moeda americana, e o DXY, índice que mede a força do dólar em relação a uma cesta de moedas, principalmente o euro, caiu 1,37%.

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