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O derretimento das techs com juros e inflação nos EUA

Investidores profissionais e de varejo possuem perspectivas bastante negativas para os principais índices de bolsa

Por Luana Zanobia Atualizado em 26 set 2022, 14h34 - Publicado em 26 set 2022, 14h09

As empresas de tecnologia que são altamente dependentes de liquidez, situação que é encontrada quando os juros estão baixos, enfrentam o seu pior pesadelo com a atual conjuntura econômica dos Estados Unidos. O país segue na toada de elevações nos juros para controlar a maior inflação em 40 anos, gerando uma forte pressão vendedora nos papéis e um abalo sistemático no desempenho das empresas que compõem o grupo.

O Nasdaq 100, índice formado pelas 100 maiores empresas não financeiras, que engloba as empresas de tecnologia, já acumula uma queda de 31% no ano e as perspectivas do mercado não são nada animadores. Para os investidores profissionais, o índice pode cair mais 10% até o fim do ano. Uma parcela menor, de 30% e 27% respectivamente, acredita em uma queda de 14%. Os dados são da pesquisa Bloomberg MLIV Pulse, realizada com 914 entrevistados, entre 19 a 23 de setembro.

O último dado de inflação, divulgado em 13 de setembro, desestabilizou o mercado. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), subiu 0,1% em agosto, acumulando alta de 8,3% em doze meses, acima da expectativa do mercado, que esperava que a inflação desse sinais de arrefecimento com as elevações nos juros e a queda do preço do petróleo no mercado internacional.  A divulgação fez as big techs derreterem. O grupo formado por Apple, Microsoft, Amazon, Alphabet, Meta e Nvidia perdeu 500 bilhões de dólares em valor de mercado no pregão naquele dia. A notícia abalou bastante o mercado devido aos temores de elevações mais agressivas nos juros, tanto que S&P 500 e o Nasdaq registraram as maiores quedas percentuais diárias desde junho de 2020, durante a pandemia de Covid-19.

Desde a última divulgação dos dados de inflação, as ações da Meta foram as que mais perderam valor do grupo. Elas derreteram 18% desde então, seguidas pela Amazon com perda de 15%, Nvidia com queda de 14%, Microsoft, de 13%, Alphabet (Google), de 11%, e Apple com a menor desvalorização, de 7%.

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