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Número de cidades com saneamento privatizado cresce 500% em 5 anos

Desde o novo Marco do Saneamento, participação dos municípios com serviços de água e esgoto concedidos subiu de 6% para 32% do país, mostra levantamento

Por Juliana Elias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 ago 2025, 14h46 - Publicado em 5 ago 2025, 12h55

Um em cada três municípios brasileiros já contam, hoje, com uma gestão privada dos serviços de água e esgoto. É um aumento exponencial desde que entrou em vigor o novo Marco do Saneamento, em julho de 2020, com diversas regras estimulando a concessão dos serviços e a ampliação dos investimentos. Desde 2019, último ano antes da nova lei, o aumento no número de municípios sob concessão privada foi de 516%, ou mais de seis vezes, de acordo com um levantamento feito pelos cinco anos do Marco do Saneamento pela Abcon e o Sindcon, a associação e o sindicato que representam as concessionárias privadas do setor.

Municípios com gestão privada dos serviços de saneamento (*2025: números até 23/06)
Municípios com gestão privada dos serviços de saneamento (*2025: números até 23/06) (Abcon Sindcon/Reprodução)

Em 2019, apenas 219 dos 5.500 municípios brasileiros tinham os serviços de saneamento sob concessão privada. Em 2025, considerados todos os leilões já realizados até junho, esse número havia subido para 1.793, de acordo com a contagem feita pelas entidades. Nesses cinco anos, foram realizados 59 leilões, em 20 estados, e que contrataram, no total, 178 bilhões de reais em investimentos para os próximos anos, exigidos nas condições dos editais e contratos firmados.

A contagem incluem parcerias público-privadas, concessões – como a da Ceade, companhias estadual no Rio de Janeiro, por exemplo -, e as privatizações totais, ou seja, o repasse definitivo da companhia para o controle de donos privados, como foi feito com nas desestatização da Sabesp em São Paulo. As privatizações, entretanto, responderam por apenas 3% do total das operações. As concessões, em que os serviços são terceirizados por um período de 30 anos, ou outras durações, ainda respondem pela grande maioria dos contratos, e foram 85% dos leilões realizados desde então.

Na outra ponta, a cobertura dos serviços cresce de maneira gradual. O levantamento mostra que o número de domicílios ligados à rede de coleta e tratamento de esgoto subiu de 68,2% do total, em 2019, para 69,9% em 2023, de acordo com os dados mais recentes das pesquisas domiciliares do IBGE. Esse avanço, porém, foi mais forte entre os domicílios habitados por famílias pobres, com renda inferior a meio salário mínimo por pessoa da casa: entre estes, o aumento foi da participação foi de 48,7% para 54,4% de 2019 a 2023.

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